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Iludidos com o golpe contra Dilma, pequenos empresários amargam recorde de falência em SP

Pequenos empresários do setor da indústria de São Paulo se acharam representados por Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, quando ele iniciou uma campanha intensiva contra o governo de Dilma Rousseff (PT), como a participação da Rede Globo, grande mídia e Eduardo Cunha, então presidente da Câmara Federal e hoje preso.

Skaf (foto ayrton vignola – fiesp)

A movimentação golpista de Skaf, aliado de Eduardo Cunha, beneficiou os grandes empresários, que saíram lucrando com a reforma trabalhista e perda dos direitos dos trabalhadores porque têm escala e milhares de empregados.

Já pequenas indústrias e os pequenos empresários foram enganados, usados como massa de manobra, e saíram perdendo porque ficaram sem o poder de compra do trabalhador. A crise política e econômica instalada com o Golpe de 2016 e com a Lava Jato tem sido cruel com a indústria paulista.

“O Estado de São Paulo, maior polo industrial do País, registrou o fechamento de 2.325 indústrias de transformação e extrativas nos primeiros cinco meses do ano. O número é o mais alto para o período na última década e 12% maior que o do ano passado, segundo a Junta Comercial”, aponta levantamento do Estado de S. Paulo, publicado neste domingo.

“Entre 2014 e 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro acumulou queda de 4,2%, enquanto o da indústria de transformação em todo o País caiu 14,4%. “Significa que a produção caiu bastante e obviamente teve impacto nas empresas, com fechamento de fábricas e demissões”, relatou o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados à reportagem.

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