O projeto Samba da Vila está de volta. Iniciada em dezembro de 2016, a roda de samba do grupo Quarteto de Cordas Vocais (QCV) já passou por pontos tradicionais, sempre na Vila Industrial, entre eles Bacamarte Bar, Espaço Saberes & Sabores e Estação Cultura. Dessa vez, o projeto estará sediado no recém-inaugurado Vila Bar e a roda de estreia será no dia 22 de junho, sábado, a partir das 16h.

(Foto: Divulgação)

A proposta do Samba da Vila é divulgar sambas de várias épocas e valorizar a Vila Industrial, prestigiando sempre um bar situado neste bairro (que é considerado um dos berços do samba de Campinas). “A Vila Industrial é um bairro tradicional e com muita história. A ideia é apresentá-lo para pessoas de fora também – e o samba é uma ótima forma de fazer isso, sempre valorizando as paisagens históricas e o comércio local”, diz o músico Alê Dias, integrante do QCV.

Nas edições anteriores, o Samba da Vila recebeu convidados especiais como Bruna Volpi, Rodolfo Gomes, Edinho Silva, Andreia Preta, Favela e T. Kaçula, entre outros. “Sempre que um sambista ou compositor aparecer para prestigiar a roda, será convidado a dar uma canja com a gente”, ressalta Dias. Nos intervalos, o jornalista Bruno Ribeiro ficará responsável pelo som mecânico, animando o ambiente com seu acervo pessoal de sambas. 

Com 23 anos de estrada, o Quarteto de Cordas Vocais – ou simplesmente QCV – é um dos mais antigos grupos de samba de Campinas em atividade. Foi o responsável, no início dos anos 2000, pelo movimento Revivendo o Samba, revelado nas rodas que aconteciam no Centro Cultural Evolução. O grupo acompanhou artistas como Nelson Sargento, Nei Lopes, Wilson Moreira, Luiz Carlos da Vila, Bezerra da Silva, Monarco da Portela e Moacyr Luz, entre outros. Seu primeiro CD “Pra Cantar a Batucada” foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Samba da Vila
Quando: 22/06 (sábado), das 16h às 20h
Onde: Vila Bar (Rua Dr. Pereira Lima, 548, Vila Industrial)
Quanto: Entrada franca, sem couvert (no intervalo e no fim da roda o grupo pede colaborações voluntárias, de qualquer quantia).