O Brasil precisa investir pesado e dobrar o número de pesquisadores doutores se quiser alcançar o nível dos países desenvolvidos que têm os mais baixos índices de doutores por 100 mil habitantes.
Desde 2013, o Brasil mais que dobrou o número de pesquisadores que anualmente obtêm o título de doutorado. Passou de quase 7 mil doutores em 2002 para 16 mil em 2014. Mas para atingir o nível dos países desenvolvidos que possuem o menor número de doutores por 100 mil habitantes, o país precisa começar a formar cerca de 30 mil doutores por ano. O Brasil tem condições de alcançar isso porque já forma cerca de 50 mil mestres por ano.
O Brasil tem hoje 7,6 doutores para cada 100 mil habitantes. O Japão é um dos países desenvolvidos com o menor número de doutores e são quase 13 por 100 mil habitantes. Já a Itália, um dois países com a média mais baixa de doutores na Europa, tem 17,5 doutores por 100 mil habitantes.
Para se ter uma ideia, a Inglaterra (Reino Unido) tem 41 doutores para cada 100 mil habitantes, Portugal são 39,7 e a Alemanha são 34,4 para cada 100 mil habitantes.
Esses dados constam do estudo “Mestres e Doutores 2015: Estudos da demografia da base técnico-científica brasileira. O estudo fez um retrato da atividade Recursos Humanos para a Ciência, Tecnologia e Inovação (RHCTI) da pós-graduação no Brasil entre 1996 e 2014. Os dados foram compilados pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização ligada ao Ministério da Educação (MEC).
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