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‘Soror’ faz uma releitura da história do Gênesis ao falar da união de Lilith e Eva

Em São Paulo – Até o dia 5 de maio, fica em cartaz no Teatro do Sesc Ipiranga o espetáculo “Soror”, de Luisa Micheletti e direção de Caco Ciocler.

(Foto: Edson Kumasaka)

Derivada da palavra soror, que no latim significa irmã, a sororidade —o companheirismo e a união entre mulheres—, é uma das principais bandeiras feministas. É nesse conceito que se baseia “Soror”.

No texto, uma releitura da história do Gênesis, Deus oferece como primeira companheira a Adão a rebelde Lilith, que não se submete ao companheiro. Insatisfeito, ele pede outra mulher, e recebe Eva, recatada e obediente. A situação foge ao controle do homem outra vez, no entanto, quando as duas mulheres decidem se unir.

Lilith e Eva, as primeiras mulheres do mundo segundo o Gênese, se unem para julgar Deus e criar um novo universo. Lilith, a primeira mulher do mundo segundo interpretações do Gênese, criada do pó e da lama, se recusa a ser submissa ao companheiro Adão no Éden recém inaugurado. Surpreso com a natureza imprevisível e rebelde da parceira e incapaz de lidar com sua autonomia, o primeiro homem chama pelo pai e ordena que ele providencie uma outra mulher.

Os ingressos variam de R$ 9 a R$ 30 e podem ser adquiridos nas Unidades ou pelo Portal do Sesc. (Carta Campinas com informações de divulgação)

Ficha Técnica 

Texto: Luisa Micheletti
Direção: Caco Ciocler
Elenco: Daniel Infantini, Fernanda Nobre,  Geraldo Rodrigues e Luisa Micheletti
Cenário e figurino: Cássio Brasil
Iluminação: Alini Santini
Trilha Sonora: Felipe Gritz
Assistente de direção: Eduardo Estrela
Assessoria de cenografia: Bosco Besechi
Colaboração de dramaturgia: Eme Barbassa
Designer: Luciano Angelotti
Fotografia: Edson Kumasaka
Assessoria de comunicação: Morente Forte
Operação de luz: Igor Sully
Operação de som: Monique Carvalho
Direção de Produção: Dani Angelotti
Produção: Cubo Produções

Local: Teatro (200 lugares). 

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