Dentro do projeto Abril Indígena – que traz uma série de atividades em diversos formatos e linguagens – acontece nesta quinta-feira, 11, às 19h, no Sesc Campinas, a exibição do filme “Piripkura”.

Junto com a exibição do filme, haverá um debate sobre a presença dos povos indígenas em isolamento no Brasil, a diversidade de suas realidades e os problemas enfrentados para a proteção de seus territórios e a garantia de seus direitos no contexto atual. Exibição e bate-papo com a diretora Renata Terra e mediação com Karen Shiratori.  (Brasil; 2018; 82 min; Direção: Renata Terra, Mariana Oliva, Bruno Jorge).

Piripkura (Foto: Bruno Jorge)

No sábado, 13, às 14h30, acontece o Encontro com a Dé Radá, com os Kariri-Xocó, que estão localizados na região do baixo São Francisco, no município alagoano de Porto Real do Colégio, cuja sede fica em frente à cidade sergipana de Propriá. O cacique Pawanã e o Grupo Sabuká apresentam danças, cantos, bate-papo e fazem pintura corporal.

No domingo, 14, às 15h, a atividade Como as Terras Indígenas Protegem a Biodiversidade? provoca reflexões sobre como funciona a demarcação das terras indígenas e a importância de sua proteção para a conservação, a partir da experiência premiada de uma Terra Indígena de São Paulo.
O debate contará com a presença de Joana Cabral de Oliveira, Pedro Delante e Karen Shiratori.

Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público em geral.

Este ano o projeto “Abril Indígena” traz como assunto principal a luta dos povos indígenas por seus territórios, a fim de promover o respeito à diferença. Esta iniciativa busca não somente possibilitar que o público tenha contato com a alteridade e a diversidade relativas a diversos povos, mas, principalmente, perceba os indígenas como ativos cidadãos brasileiros, potentes defensores de direitos que visam à construção de uma sociedade mais equitativa, democrática e humana.

A Ação em Rede Abril Indígena incentiva a construção de uma sociedade cada vez mais consciente de sua heterogeneidade. São mais de 300 atividades nas 39 unidades do Sesc espalhadas pela capital paulista, interior e litoral, que convidam o público a se aproximar da temática.

Para o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Miranda, o preconceito pode ser atribuído à falta de conhecimento sobre as questões que circundam as comunidades indígenas, por isso é necessário debater sobre o assunto. “A iniciativa do Sesc é uma forma de reafirmar a importância existente nos intercâmbios culturais, cujos desdobramentos são capazes de oferecer arranjos legitimados pelo respeito às diferenças”, afirma.

No Brasil, vivem atualmente 305 povos indígenas, falantes de 274 línguas . A Ação em Rede Abril Indígena apresenta uma amostragem de um universo muito mais amplo, constituindo um convite para que o público se aproxime da temática. Para saber mais sobre os povos indígenas no Brasil acesse o site do Instituto Socioambiental: https://pib.socioambiental.org/. (Carta Campinas com informações de divulgação)

QUINTA-FEIRA (11/4)

PIRIPKURA 
(Brasil; 2018; 82 min; Direção: Renata Terra, Mariana Oliva, Bruno Jorge). Filme seguido de debate sobre os povos indígenas isolados no Brasil e a garantia de seus direitos. Exibição e bate-papo com a diretora Renata Terra e mediação de Karen Shiratori. Com áudio descrição. 

Dia 11, quinta, às 19h.

Teatro. Grátis. 10 anos.

Retirada de ingressos a partir das 17h no dia da atividade.

SÁBADO (13/4)

ENCONTRO COM A DÉ RADÁ

Com Kariri-Xocó. Dé Radá, que significa Mãe Terra. O cacique Pawanã e o Grupo Sabuká apresentam danças, cantos, bate-papo e fazem pintura corporal.

Dia 13, sábado, das 14h30 às 17h30.
Espaço Arena. Grátis. Livre.

DOMINGO (14/4)

COMO AS TERRAS INDÍGENAS PROTEGEM A BIODIVERSIDADE?

Joana Cabral de Oliveira, Pedro Delane e Karen Shiratori. Reflexões sobre como funciona a demarcação das terras indígenas e a importância de sua proteção para a conservação. Dia 14, domingo, das 15h às 17h.
Jardim do Galpão. Grátis. Livre.