Em São Paulo – A exposição “Lina Bo Bardi: Habitat” poderá ser vista no MASP, Museu de Arte de São Paulo até o dia 28 de julho de 2019.

Estudo preliminar -esculturas praticáveis do belvedere Museu Arte Trianon

Trata-se de uma exposição panorâmica, co-organizada pelo Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Museo Jumex, Cidade do México, e Museum of Contemporary Art Chicago (MCA), que olha para a vida, a obra e o legado cultural da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914–1992). Como uma imigrante italiana no Brasil, Bo Bardi entendeu que as ideias modernistas europeias não poderiam ser aplicadas na América Latina sem adaptações, contaminações e diálogos com o contexto sociocultural local. Esta percepção permitiu a ela mergulhar no contexto e no habitat brasileiro para criar uma linguagem única e radical de design, arquitetura e curadoria.

Organizada em três eixos – O habitat de LinaRepensando o museu e Da Casa de Vidro à cabana –, a exposição irá se debruçar sobre a ampla atuação de Bo Bardi, com seus projetos de arquitetura, mobiliário e empreitadas editoriais, além de propostas pedagógicas, expográficas e curatoriais para museus e centros culturais. Os temas principais da exposição giram em torno dos projetos fundamentais da carreira da arquiteta, bem como de momentos decisivos de sua trajetória pessoal, como a chegada do casal Bardi ao Brasil, o MASP e sua radical pinacoteca com cavaletes de vidro, a Casa de Vidro, a revista Habitat, sua experiência em Salvador, na Bahia, a exposição A mão do povo brasileiro, os projetos de edifício e cenário para teatro, o SESC Pompeia e uma ampla seleção de mobiliário. Junto com a abertura, haverá o lançamento de um catálogo de 272 páginas, amplamente ilustrado, com oito ensaios acadêmicos, material de arquivo e traduções dos escritos de Bo Bardi.

Museu de Arte de São Paulo – Perspectiva, 1957-1968 Grafite, nanquim

A exposição é organizada no contexto de um ano inteiro dedicado a artistas mulheres no MASP em 2019, sob o título de Histórias das mulheres, histórias feministas e dialoga com as exposições “Djanira: a memória de seu povo”, e “Tarsila popular”.

Curadoria: José Esparza Chong Cuy, curador, Museum of Contemporary Art Chicago (MCA), Julieta González, diretora artística, Museo Jumex, Cidade do México, e Tomás Toledo, curador-chefe, MASP.

Mais informações AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)