.Por Eduardo de Paula Barreto.
Na essência toda água é pura
E quando salta das alturas
Numa desconhecida jornada
Ao cair num rio se torna doce
Mas caso o mar dela se aposse
A pura água fica salgada.
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Somos água pura na essência
E ao mergulharmos na existência
E nos tornarmos humanos
Agregamos ao nosso perfil
A doçura da água do rio
Ou a salmoura do oceano.
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Parte de nós veio conosco
E mergulhou em nosso corpo
Nos tornando seres exclusivos
Mas muito do que somos
É fruto de como o entorno
Influencia o nosso espírito.
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E como a água que evapora
E um dia vai embora
Voltando a ter pureza
Evaporamos rumo ao infinito
E cada um leva consigo
O que absorveu da natureza.
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