.Por Eduardo de Paula Barreto.
Ao velho espelho que é testemunha
Das minhas mortes e renascimentos
Quando miúdo eu sempre propunha
Que apressasse o lento tempo
Mas ao descobrir que a vida
É longa jornada só de ida
Fiz dele um trampolim
Para ir além da fisionomia
Que há tantos anos ele refletia
Foi quando mergulhei em mim.
.
Nas noites ele dizia: ‘Adeus’
E nas manhãs: ‘Seja bem-vindo’
E ao acordar vi que eu não era o eu
Que na noite havia dormido
E ao abrir a minha janela
Passou alguém bem perto dela
Que ao ver-me sorriu contente
E indagou-me com insegurança:
Você é aquela criança?
Nossa como está diferente!
.
Aos olhos do curioso amigo
Eu era outra pessoa agora
Diferente em todos os sentidos
Mudado por dentro e por fora
Nos surpreendemos mutuamente
E ao nos olharmos profundamente
Sorrimos lágrimas em abundância
E não ousamos nos julgar
Porque a nossa maneira de enxergar
Também tinha passado por mudanças.
.
.
(foto marcelo camargo ag brasil) Mulheres de diversas cidades brasileiras saíram às ruas neste domingo…
(imagem reprodução - divulgação) O projeto “O Eu, o Isso e o Cinema” realiza no…
(foto jeff delgado - divulgação) Um dos maiores encontros de cultura urbana do Estado de…
(foto firmino piton - pmc) A Catedral Metropolitana de Campinas será palco neste domingo, 7…
(foto fabio rodrigues pozzebom - ag brasil) O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (4) o…
(foto fabiana ribeiro - divulgação) O Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, recebe neste domingo,…