.Por Eduardo de Paula Barreto.
Ao velho espelho que é testemunha
Das minhas mortes e renascimentos
Quando miúdo eu sempre propunha
Que apressasse o lento tempo
Mas ao descobrir que a vida
É longa jornada só de ida
Fiz dele um trampolim
Para ir além da fisionomia
Que há tantos anos ele refletia
Foi quando mergulhei em mim.
.
Nas noites ele dizia: ‘Adeus’
E nas manhãs: ‘Seja bem-vindo’
E ao acordar vi que eu não era o eu
Que na noite havia dormido
E ao abrir a minha janela
Passou alguém bem perto dela
Que ao ver-me sorriu contente
E indagou-me com insegurança:
Você é aquela criança?
Nossa como está diferente!
.
Aos olhos do curioso amigo
Eu era outra pessoa agora
Diferente em todos os sentidos
Mudado por dentro e por fora
Nos surpreendemos mutuamente
E ao nos olharmos profundamente
Sorrimos lágrimas em abundância
E não ousamos nos julgar
Porque a nossa maneira de enxergar
Também tinha passado por mudanças.
.
.
(foto fernando frazão - agência brasil) Neste domingo, 7 de dezembro, o Movimento Nacional Mulheres Vivas…
(foto maria cau levy - divulgação) O Circuito Nova Música, Novos Caminhos volta a Campinas…
(foto nina pires - divulgação) Combinando samba-canção, baião, blues e MPB, a cantora, pianista e…
(foto divulgação) O 1º Durval Rock Festival acontece este sábado, 6 de dezembro das 11h…
(foto reprodução - instagram) A partir desta sexta-feira, 5 de dezembro, até o dia 8,…
(foto debora barreto - divulgação) Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), universidade pública…