Após a armação de um circo patético de ajuda humanitária, ajuda humanitária que nunca é enviada para países sem grandes reversas de petróelo, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, reiterou apoio ao golpista Juan Guaidó, proclamado presidente sem voto. Os EUAs parecem decididos a tomar conta das reservas peltrolíferas da Venezuela.

(caricatura de donkey hotey cc)

Pence participa em Bogotá, Colômbia, da reunião do Grupo de Lima, convocada extraordinariamente para discutir a crise venezuelana. Formado em 2017 por chanceleres dos países das Américas, o grupo tem por objetivo tratar da situação da Venezuela e buscar formas de romper a democracia bolivariana impondo um candidato sem votos apoiado pelos EUA.

Segundo Mike Pence, a pressão será mantida. “[Vamos fazer] pressão sobre o regime de Maduro”, afirmou. E disse ainda que, como afirmou o presidente [Donald] Trump, há a possividade de invasão e destruição da democracia bolivariana por meio de uma guerra.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, já havia mencionado a possibilidade de o governo norte-americano aplicar mais sanções à Venezuela. Ou seja, finge ajuda humanitária por um lado e sufoca o governo bolivariano por outro.

O problema para os EUA está sendo a lealdade dos militares ao governo Maduro. Se conseguissem um pequeno grupo, é possível que os EUA já estivessem financiando uma guerra civil no país vizinho. Pence ameaçou os militares das Forças Armadas da Venezuela que se mantêm fieis a Maduro. De acordo com o vice-presidente americano, é “chegada a hora”  de aceitar o golpista Guaidó como presidente interino e a oferta de anistia. Do contrário, Pence foi claro: as consequências serão graves, e o isolacionismo é certo.

O vice presidente dos EUA ameaçou os militares venezuelanos: “Vocês podem escolher aceitar a oferta do golpista Guaidó de anistia, mas se vocês escolherem continuar a apoiar Maduro, vocês serão responsabilizados. Vocês não vão encontrar nenhuma saída fácil, nenhuma escapatória”, ressaltou o norte-americano. (Carta Campinas com informações da Agência Brasil)