O deputado federal Jean Wyllys, que acaba de ser eleito pelo terceiro mandato consecutivo pelo PSOL do Rio de Janeiro, afirmou que está fora do país, de férias e que não pretende voltar, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. “O [ex-presidente do Uruguai] Pepe Mujica, quando soube que eu estava ameaçado de morte, falou para mim: ‘Rapaz, se cuide. Os mártires não são heróis’. E é isso: eu não quero me sacrificar”, contou ele ao jornal. Wyllys é o primeiro e único parlamentar assumidamente gay no Congresso brasileiro e virou alvo de ódio e fake news diárias por parte da direita.
“De acordo com Wyllys, também pesaram em sua resolução de deixar o país as recentes informações de que familiares de um ex-PM suspeito de chefiar milícia investigada pela morte de Marielle trabalharam para o senador eleito Flávio Bolsonaro durante seu mandato como deputado estadual pelo Rio de Janeiro”, diz a reportagem. Ele disse não ter planos definidos ainda, mas que pretende se dedicar à carreira acadêmica ou até ir para Cuba.
“Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário. O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, completou. (Do 247)
“A violência contra mim foi banalizada de tal maneira que Marilia Castro Neves, desembargadora do Rio de Janeiro, sugeriu a minha execução num grupo de magistrados no Facebook. Ela disse que era a favor de uma execução profilática, mas que eu não valeria a bala que me mataria e o pano que limparia a lambança”, disse em entrevista.
O que fico mais enojada é saber que o Ministério Público Estadual e a Globo fizeram um pacto de 6 meses antes das eleições para não divulgar a “Operação Intocáveis”, com interesse explícito em não atrapalhar às eleições presidenciais. A “Operação Intocáveis” que foi deflagrada pelo MPE e PF, sabiam do Flávio Bolsonaro, e deixaram correr solto. Esse sujeito marginal ainda foi recebido no gabinete do Brêtas, 1 mês antes, conforme diz o site do Nassif. Tirem às suas conclusões. Mais enojada ainda, é saber que o próprio STF e TSE sabendo disso, foram coniventes e deram o apoio condicional a uma farsa eleitoral, não punindo os verdadeiros provocadores das fakes news e os disparos do WhatsApp, o que poderia ter mudado o rumo das eleições. Em nenhum momento, eles pensaram no Brasil. Critica-se muito uma boa parcela do povo brasileiro, que na verdade são digno de um heroísmo a procura da própria sua sobrevivência, enquanto gente e cidadão.
Através de um discurso hipócrita de que todas as instituições democrática estavam funcionando muitíssimo bem, o STF joga as suas togas numa vala comum. Espero que o próximo governante, com vergonha na cara faça as eleições sem escolher por apadrinhamento, principalmente, o menos votado pra PGR. As eleições deverão ser com a presença de todas as instituições jurídicas para eleger os próximos Ministros do STF e do próprio TSE. Onde já se viu, os Ministros acumularem duas funções, em que um delas, a da Eleitoral só aparecem de dois ano e dois anos. E ainda tem o Conselho, também. Eleição já para todos os cargos jurídicos. Quanto ao Ministério Público, aumentar a idade de seus promotores e que tenha em seu curriculum no mínimo uns 20 anos de tempo de advocacia prática. É colocar o processo debaixo do braço e levar muito esporros de juízes. Diminuir o seu Poder, pois ultimamente o MP tem me saído uma instituição, meramente, corporativista e arrogante.
Quanto ao Deputado Federal Jean Wyllys que tem defendido a minoria muito discriminada pela homofobia, só tenho a lastimar, e dizer, que o último não esqueça de apagar as luzes do aeroporto.
Cristina Reis, lúcida e triste reflexão. Concordo em todos os aspectos, e poderia acrescentar outras questões, mas, cansada, me abstenho. Também parto, definitivamente. O último e ou última, que apague todas as luzes por favor.
Teresa Lenzi, obrigada pelas tuas palavras. Tem hora que me vejo chorando. Eu não estou acreditando no que estou vendo. É tudo um pesadelo!!! Estamos sendo governado por uma horda de bandidos e de gente louca. Meus Deus… Meu Deus… Eu juro e prometo, se tudo mudar para melhor, vou virar católica, e ir ao Vaticano beijar a mão do Papa.
Beijar a mão do Papa ainda pior! Aquilo lá chamado de Vaticano e um antro de coisas maus feitas! Ou seja, religião e política são todos iguais.
É um ato de desespero. Pois, não acredito em nada. Graças a Deus!!!