O ministro da Educação do governo Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, criou um curso de filosofia que foi mal avaliado e posteriormente fechado pelo próprio MEC (Ministério da Educação). Segundo publicação do Uol, o ministro colombiano tem em seu currículo como professor dois programas de pós-graduação em filosofia mal avaliados pelo próprio MEC (Ministério da Educação) e que foram extintos. Um dos programas mal avaliados e fechados foi criado por ele.
Como todo bolsonariano, em artigo publicado em 2009, ele atribuiu o fechamento de ambos a uma perseguição ideológica por parte do corpo técnico da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao ministério, responsável pela avaliação dos cursos de mestrado e doutorado.
O problema é que a avaliação da Capes não aborda questões ideológicas, mas físicas e de produção quantitativa. A Capes considera aspectos como as condições de infraestrutura, a capacidade de pesquisa e formação e a produção intelectual dos programas de pós. Ou seja, é preciso produzir conhecimento, publicar e ter boa estrutura física nos programas de pós-graduação para não serem fechados. (Veja reportagem do UOL)