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Série de ataques neoliberais à universidade pública precederam o incêndio no Museu do Rio

Desde a implantação do golpe parlamentar de 2016, com a ascensão do governo Temer (MDB) com o apoio do PSDB, as universidades públicas estão sendo sufocadas economicamente e perseguidas politicamente.

Esse processo acabou culminando, até o momento, com o incêndio no Museu Nacional do Rio, que pertence a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Temer pôs em prática uma política de “estado mínimo’ neoliberal com o congelamento dos investimentos em Saúde e Educação. Ao mesmo tempo em que as universidades e centros de pesquisas são sufocados por falta de recursos, na outra ponta professores são perseguidos por setores do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, o que culminou com o suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina.

Veja o cronograma neoliberal que levou ao incêndio do Museu Nacional do Rio:

Junho de 2016 (logo após o golpe)

Movimento lança manifesto na Unicamp em defesa da universidade pública e gratuita

Julho de 2016

S.O.S. Universidade Pública faz manifestação no Centro de Campinas

Novembro de 2016

Auxílio-moradia de juízes custa duas vezes a folha de pagamento de universidade

Janeiro de 2017

Destruição do país: Universidade do Estado do Rio de Janeiro pode fechar as portas

Setembro de 2017

Maio de 2018

Julho 2018

Fascismo e denúncia anônima atingem professores em universidade pública criada por Lula

Julho de 2018

A ofensiva do Estado de Exceção atual sobre a autonomia das universidades públicas

Agosto de 2018

ADunicamp divulga nota contra perseguição aos professores de universidades públicas

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