O brasileiro que não tem casa para morar e quer fazer um financiamento habitacional consegue no máximo o prazo de 30 anos para pagar o empréstimo, mas somente para pessoas mais jovens.
Um homem de 63 anos, por exemplo, pode conseguir prazo máximo de 17 anos.
Mas para empresários com problemas no fisco como no caso de Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e apoiador do candidato Jair Bolsonaro (PSL), as facilidades são bem diferentes.
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Segundo reportagem do jornal El Pais, os problemas com a justiça envolvendo a Havan e seu proprietário começaram em 1999, quando a Procuradoria da República em Blumenau deflagrou uma operação de busca e apreensão na empresa, que resultou na autuação da Havan em 117 milhões de reais pela Receita Federal e 10 milhões pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A autuação foi considerada a maior já realizada pela Receita Federal até então. A empresa recorreu a um financiamento da dívida por meio do REFIS e obteve um prazo, estimado pelo MPF (Ministério Público Federal) à época, de 115 anos para quitar a multa.
Em outro processo, diz a reportagem, que correu em segredo de Justiça, o empresário foi condenado a 13 anos, 9 meses e 12 dias de reclusão em regime fechado pelo crime de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Hang e os demais réus recorreram da decisão sucessivas vezes e conseguiram, inclusive, reduzir a pena do empresário para a 5 anos, 8 meses e 1 dia de reclusão em regime semiaberto.
“Em 2016, o ministro Rogerio Schietti Cruz do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão monocrática afirmou que o prazo prescricional de oito anos que começa a correr após a condenação já havia vencido, de modo a punibilidade estava extinta, ou seja, os réus, mesmo condenados, não teriam mais que cumprir a pena pois o judiciário perdeu os prazos para responder aos recursos da defesa. O caso nunca transitou em julgado e por isso o certificado de antecedentes criminais de Hang permanece limpo”, anota o texto.
Em uma reunião para apoiar Bolsonaro, no último dia 10 de agosto, 62 empresários participaram. São eles Meyer Nigri (Tecnisa), Bráulio Bacchi (Artefacto), Sebastião Bomfim Filho (Centauro) e Luiz Antonio Nabhan Garcia (União Democrática Ruralista). (Veja reportagem completa)
A suruba continua…
Nosso país, decididamente, não é um país sério, De Gaulle disse isso há décadas mas, hoje, isso nunca se provou tão atual, é uma declaração atemporal….
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Estou muito triste com o rumo da política do Brasil, acreditei muito no presidente BOLSONARO, mas estou percebendo quê só trocaram metade das frutas da cx podre, e que os pobres e trabalhadores vão continua pagando a ganância do poder político para enriquecer cada vez mais e manter os familiares com a mesma situação sempre no poder, lamentável.
Eu já sabia o tipo de político que ele é, por isso não votei nesse imprestável.
Povo acredita em tudo aff
Mas se ele tudo ocorreu de 1999 e terminou em 2016, porque o Bolsonaro que ganha o crédito?
né????
Pq esse empresário é sonegador só se safou por uma questão processual e contribuiu com a campanha do Bolsonaro e vive com ele e com os ministros como Onix. Vc não viu o vídeo dele com o Onix pedindo para terminar com o E-social programa da Receita que combate à sonegação? Deixem de ser ingênuos e cegos! O Bolsonaro tá dando tudo que eles (grandes empresários) pedem e só quem tá se ferrando são os pequenos e empresários, a classe média e os trabalhadores.
Você só esqueceu que ele enriqueceu com os empréstimos junto ao BNDES nos governos FHC, Lula e Dilma… Ou seja, tanto faz quem está na cadeira, o Brasil sempre é o mesmo.
O cara é um Matusalém? So pode.
Pq esse empresário é sonegador só se safou por uma questão processual e contribuiu com a campanha do Bolsonaro e vive com ele e com os ministros como Onix. Vcs não viram o vídeo dele com o Onix pedindo para terminar com o E-social programa da Receita que combate à sonegação? Deixem de ser ingênuos e cegos! O Bolsonaro tá dando tudo que eles (grandes empresários) pedem e só quem tá se ferrando são os pequenos empresários, a classe média e os trabalhadores.
Sr Osmar (IP 172.68.24.194) Este tipo de comentário, que pode conter informações falsas, incorretas, erros, fake news ou ainda: expressão de ódio, preconceitos, ignorância, ideologias racistas, graves ofensas, marketing político e econômico disfarçado e outros problemas, só é analisado com total identificação do autor, com nome completo, página pessoal verdadeira, endereço residencial e de trabalho e com fotografias do autor. Isso não significa que o comentário será aprovado, mas analisado. A fotografia e o link da página pessoal do autor, desse tipo de comentário, poderão ser colocados ao lado do comentário, caso seja publicado. Para ser aprovado, alguns comentários precisam ter consistência de dados, fontes confiáveis e citação de elementos de provas documentais das afirmações.
Onde tem esse processo comprovado?