Presidente Grabar-Kitarovic

Vice-campeã na Copa do mundo da Fifa, a Croácia está bem mais avançada em relação ao Brasil.

“Para se ter ideia da distância que separa o Brasil da Croácia, enquanto as feministas brasileiras ainda lutam pela legalização do aborto, as croatas brigam para que o aborto seja gratuito para todas as mulheres. Em alguns casos, quando há riscos maiores, elas precisam desembolsar pelo menos 400 euros para realizar o procedimento”, esse é o trecho da reportagem de Carol Castro na Carta Capital.

Ainda segundo a reportagem, a Croácia se preocupa com igualdade de gênero há muito tempo. “Em 1997, o país criou o primeiro Plano Nacional de Promoção à Igualdade, com diretrizes sobre violência doméstica, direitos das mulheres e mecanismos institucionais para garantir a presença feminina em cargos de tomadas de decisões. Outros dois planos desses surgiram nos anos seguintes – um deles exige salários iguais para homens e mulheres”, informa.

Vestida com as cores e a camiseta da seleção, Grabar-Kitarovic, primeira mulher a ocupar o cargo de presidente na Croácia, esteve presente na decisão. Grabar-Kitarovic descontou os dias não trabalhados do salário e bancou do próprio bolso as passagens para acompanhar os jogos do time. Virou quase uma projeção do que todos esperam de seus políticos. (texto completo)

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