Pedro Parente

A política de preço de combustível implantada pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, que assumiu após o golpe parlamentar de 2016, acabou saindo derrotada com a greve de caminhoneiros e locaute das empresas de transporte.

Parente, que foi ministro durante o apagão elétrico que ocorreu no Brasil em 2001, voltou ao governo e implantou uma loucura neoliberal que alterava o preço do combustível quase que diariamente.

A cada 180 dias acontecia cerca de 120 alterações de preço, inviabilizando qualquer planejamento econômico com quem trabalha com combustível e implantou o caos que alimentou a greve.

Pedro Parente, Moro e a esposa em evento do PSDB em Nova York

Nesta manhã, após fechar acordo para encerrar a greve dos caminhoneiros e do locaute das trasportadoras, o ministro da Fazenda do governo Temer, Eduardo Guardia, afirmou que a loucura do reajuste de preços de combustíveis diários acabou.

Agora, o reajuste será feito inicialmente daqui a 60 dias e depois, mensalmente. Ele negou risco de prejuízos para a Petrobras, que terá liberdade total para fixar a política de preços.

A política de preço atendia aos especuladores financeiros e não a produção e ao país.

Veja ao lado o título do editorial do jornal O Globo logo após o golpe parlamentar de 2016.

Diz o editorial: “Importante é o estabelecimento, afinal, de uma política clara, e relacionada ao mercado, de fixação de preços dos combustíveis. Mudança radical, para melhor, em relação ao que vinham praticando os governos lulopetistas, devido a seu viés intervencionista”.

Deu no que deu. Link. Se a Globo diz “sensata” pode ter certeza que é “loucura”.