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Com destruição da ciência pelo golpe, China quer levar pesquisadores brasileiros

Aproveitando a destruição provocada nos sistema educacional e na pesquisa científica brasileira promovida pelo golpe parlamentar de 2016, a China vê grande oportunidade para levar embora jovens pesquisadores brasileiros, assim como já faz os EUA no mundo todo.

A destruição científica já foi denunciada por entidades de classe, como a ADunicamp, e pesquisadores. Investimento em Ciência e Tecnologia caiu de R$ 8,4 bilhões para R$ 2,7 bilhões. Veja links sobre a destruição da ciência promovida pelo golpe no final do texto.

A China conta com um orçamento de cerca de US$ 280 bilhões para o desenvolvimento de ciência e tecnologia. E o governo da China intensificou o convite a jovens brasileiros e de latino-americanos em geral para trabalhar em pesquisas e projetos avançados de tecnologia no país asiático.

“A China dispõe as instalações científicas mais avançadas do mundo e os jovens que queiram participar desse projeto receberão muitos benefícios”, disse o conselheiro de Ciência e Tecnologia da Embaixada da China em Brasília, Gao Changlin.

O cientista que preencher os requisitos para trabalhar na China terá o salário mensal de US$ 2 mil por um período de seis meses a um ano. Posteriormente, se quiser continuar no país, o pesquisador poderá se candidatar para participar em projetos científicos em universidades ou institutos de pesquisa.

De acordo com a embaixada, centenas de pesquisadores latino-americanos receberam convites para trabalhar em pesquisas na China, dos quais, grande parte é brasileira.

As inscrições estão abertas. O candidato deve ter, no máximo, 45 anos, experiência de cinco anos em pesquisa ou ter concluído o doutorado. Mais informações no site: tysp.cstec.org.cn. O pesquisador pode também encaminhar dúvidas ou perguntas para o e-mail tysp@cstec.org.cn ou para o endereço: 54 Sanlihe Road, Beijing 100 045, China.

A China alcançou, em 2016 a liderança mundial de criação tecnológica. Há dois anos, os inventores chineses ficaram com o primeiro lugar no planeta em pedidos e autorizações de patentes, com mais de 1,2 milhão de projetos e 322 mil concepções tecnológicas. (Agência Brasil e Carta Campinas)

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