Os dez documentários da mostra serão exibidos no Museu da Imagem e do Som (MIS), Casa de Cultura Tainã, CEU da Vila Esperança, Espaço Cultural Maria Monteiro, CEU Florence, além de um circuito nas escolas.
A programação terá seu encerramento no Largo do Rosário, dia 1º de maio, às 18h30, com “1917, A Greve geral”, uma das produções emblemáticas do diretor, que estará presente durante a apresentação. Todas as sessões têm entrada gratuita.
“A iniciativa, que busca colocar no foco nossos principais documentaristas, se concretiza como mais uma atividade no intuito de problematizar a linguagem do documentário, o que temos incentivado nesses tempos de disponibilidade tecnológica e de registros imagéticos afluentes, e apontado para sua importância nas tramas da preservação da memória social e dos registros históricos contemporâneos”, contextualiza a curadoria do ciclo.
Carlos Pronzato é um cineasta, diretor teatral e poeta. Suas obras audiovisuais e literárias destacam-se pelo compromisso com a cultura, a memória e as lutas populares. Nascido na Argentina, estudou e vive no Brasil, e atua no cenário do continente, registrando, problematizando os dilemas que atravessam a América Latina.
Dentre seus mais de 70 documentários, destacam-se “O Panelaço, a rebelião argentina”, “Bolívia, a guerra do gás”, “Buscando Salvador Allende”, “A Revoltado Buzu”, “Carabina M2, uma arma americana, Che na Bolívia”, “Madres de Plaza de Mayo, verdade, memória e justiça”, “Marighella, quem samba fica, quem não samba vai embora”, Pinheirinho, tiraram minha casa, tiraram minha vida”, “Mapuches, um povo contra o Estado”, “A partir de agora, as jornadas de junho 2013”, “Dívida pública brasileira, a Soberania na corda bamba”, “Acabou a Paz, isto aqui vai virar o Chile, escolas ocupadas em São Paulo”, “Terceirização, a bomba relógio”, “Ocupa Tudo, Escolas Ocupadas em Paraná”, “A Escola Toma Partido, uma resposta ao Projeto de Lei Escola sem Partido”, “1917, a Greve Geral” etc.
Artista premiado, recebeu, entre outras importantes distinções, o prêmio do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, em 2008; o “Roberto Rossellini” (2008), na Itália; e em 2017, o prêmio Liberdade de Imprensa pelo jornal Tribuna da Imprensa Sindical, no Rio de Janeiro. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Programação
26 de abril (quinta)
Local: E.E. Maria Julieta (Rua Campo Grande, 34 – Vila Maria Eugênia, Campinas).
7h – “Acabou a paz, isso aqui vai virar um Chile”.
Local: CEU Esperança (R. Demerval da S Pereira, s/nº – Vila Esperanca, Campinas).
15h – “A Rebelião dos Pinguins”.
19h30 – “Acabou a paz, isso aqui vai virar um Chile”.
Local: Casa de Cultura Tainã (Rua Inhambu, 645 – Vila Padre Manoel de Nobrega, Campinas).
19h30 – “Carabina M2 – uma arma americana: Che na Bolívia”.
Local: Arquivo Leuenroth (Unicamp) – Auditório II do IFCHumanas (Rua Cora Coralina, 100 – Cidade Universitária, Campinas).
16 h – “Calabouço 1968, um tiro no coração do Brasil”
Local: EMEF Dulce Bento – Barão Geraldo (Rua Aldo Grigol, 356 – Guará, Campinas).
20 h – “Acabou a paz, isso aqui vai virar um Chile”.
27 de abril, sexta
Local: E.E. Maria Julieta ( Rua Campo Grande, 34 – Vila Maria Eugênia, Campinas).
7h – “Ocupa tudo, escolas ocupadas no Paraná”.
Local: Espaço Cultural Maria Monteiro (Rua Dom Gilberto Pereira Lopes – Conj. Hab. Padre Anchieta, Campinas).
15h – “A Rebelião dos Pinguins”.
19h30 – “Ocupa tudo, escolas ocupadas no Paraná”.
Local: Museu da Imagem e do Som (Rua Regente Feijó, 859 – Centro, Campinas).
19h – “Mães da Praça Maio: memória, verdade e justiça”.
28 de abril, sábado
Local: CEU Florence (R. Lasar Segal, 617-779 – Jardim Florence, Campinas).
17h – “Pinheirinho, tiraram minha casa, tiraram minha vida”.
30 de abril, segunda
FUMEC do Itajaí (Rua Paulo Gliwkoff, 104 – Conjunto Habitacional Parque Itajai, Campinas).
19h30 – “Acabou a paz, isso aqui vai virar um Chile”.
1º de maio, terça
Local: Largo do Rosário
18h30 – “1917, A Greve geral”.