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Eleições na Venezuela levam 9 milhões de pessoas às urnas e EUA diz que é ditadura

As eleições municipais da Venezuela, que ocorreram neste domingo, 10 de dezembro, foram tranquilas e tiveram a participação de 9,3 milhões de eleitores, um recorde em eleições municipais.

Mesmo assim, os EUA dizem que na Venezuela há uma ditadura do presidente Nícolas Maduro.

A crítica dos EUA é com o possível desaparecimento de dois partidos, o PJ (Partido da Justiça) e o VP (Vontade Popular), que fazem oposição ao chavismo. Esses partidos pediram o boicote às eleições, mas se deram mal devido ao grande número de eleitores que foram às urnas. O detalhe é que na ‘ditadura bolivariana’ o eleitor não é obrigado a votar como no Brasil. Ele vai se quiser e, pelo jeito, fizeram questão de votar.

Parece inacreditável, mas a Venezuela tem uma democracia mais consolidada que a brasileira. Para se ter uma ideia, a população da Venezuela foi às urnas nos últimos 20 anos mais do que o dobro de vezes do que a população brasileira. Em 20 anos, foram 22 eleições na terra de Hugo Chaves contra apenas nove na terra de Michel Temer.

Neste domingo, o partido chavista (Partido Socialista Unido da Venezuela) conquistou mais de 300 das 335 prefeituras nas eleições municipais venezuelanas. O restante ficou com a oposição que não boicotou o pleito.

O Partido Socialista Unido da Venezuela venceu em algumas das principais cidades do país, como Maracaibo, Barquisimeto, Valencia, Maturín, Barcelona, Puerto la Cruz e Cidade Bolívar. (Carta Campinas com informações do Opera Mundi e Agência Venozolana de Notícia)

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