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Caos na saúde pública de Campinas atinge setor que faz notificação nacional de doenças

O caos na saúde pública de Campinas, que ficou exposto após a operação Ouro Verde, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e pela Polícia Militar no dia 30 de novembro, tem mais um capítulo.

A Coordenadoria Setorial de Informática (CSI) da Secretaria de Saúde de Campinas, órgão que faz mantém todas as informações epidemiológicas de Campinas foi despejado de salas e os equipamentos e funcionários estão amontoados sem condições de trabalho adequadas. A decisão de despejo foi da Primeira Vara da Fazenda Pública, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. O CSI também organiza todos os dados de informações demográficas, de mortalidade e morbidade, assim como os estabelecimentos de saúde públicos e privados da cidade.

O setor, que tem 30 funcionários, recebeu ordem judicial para desocupar duas das salas que ocupava no último dia 05 de dezembro e foi obrigado a juntar tudo em um local que não suporta a quantidade de funcionários e equipamentos. Os recursos financeiros de vários programas do governo federal que são repassados para Campinas dependem dos dados coletados pelo CSI.

Os sistemas de dados vitais, SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos) e SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) do Ministério da Saúde possuem o gerenciamento municipal na CSI. Segundo a prefeitura, não houve problema e tudo está funcionando bem.

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