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‘Vertigem’ reúne atividades que redefinem perspectivas, manipulando as sensações

Trilogia das Cores – Branco, Cinza e Chumbo – Branco

O especial Vertigem vai trazer diversas atrações para o Sesc Campinas nesse mês de novembro. Com atividades de diversas linguagens, a programação pretende explorar as relações entre nossos sentidos, percepções sobre o mundo, movimentos e equilíbrio. Entre as atividades propostas estão espetáculos, instalações e práticas esportivas.

Um dos destaques da programação é a Trilogia das Cores – Branco, Cinza e Chumbo, que acontece nos dias 22 (Cinza), 23 (Branco) e 24 (Chumbo), sempre às 20h no Galpão Multiuso. A entrada é gratuita. No espetáculo, uma dupla de artistas cria uma estrutura diferente para cada uma das três performances. A proposta é levar o público para lugares imaginários criados a partir da luz e de sons sentidos pelo corpo, para redefinir o espaço. Essa atividade explora novos caminhos audiovisuais não estabelecidos na tela de projeção mas entre as artes visuais, o teatro contemporâneo e o cinema expandido, incluindo o público como parte central de sua narrativa. Uma arte sonora e visual que expande as fronteiras entre linguagens, conduzindo a percepção narrativa sob o espectador. A consequência é uma nova visão sobre a narrativa, amparada pela subjetividade ao invés da lógica presente. Apresentações gratuitas e abertas ao público acontecem sempre às 20h, com retirada de ingresso na Central de Atendimento do Galpão com 2 horas de antecedência.

Na primeira parte da performance, o CINZA (22), primeira performance da TRILOGIA DAS CORES de Mirella Brandi x Muep Etmo, é o reflexo que deflagra uma turbulência interna, densa e onírica que se manifesta nesta performance para marcar o início de um percurso que altera percepções do nosso mundo, através das cores. Um ambiente imersivo transforma aos poucos a relação estabelecida em um teatro, recriando um novo espaço onde o público é transportado por estímulos visuais e sonoros que alteram sua percepção sobre espaço e tempo. CINZA foi apresentado por dois anos consecutivos na Alemanha e teve o apoio do Festival Live Cinema da Oi Futuro – RJ em 2011, para realizar o que se tornaria o primeiro projeto dos artistas sobre cinema ao vivo, realizado apenas com luz e música. Essa condução narrativa compreendida como Cinema Expandido, deu início ao desenvolvimento da TRILOGIA DAS CORES, que explora a imersão do público em uma comunicação subjetiva que se define através da percepção de cada espectador.

Na segunda performance da trilogia, BRANCO (23), é a ponte entre dois polos distintos e complementares. BRANCO é o início e o fim de uma história, de uma vida, de uma narrativa, elos que se unem em desdobramentos infinitos e que se definem a partir da experiência pessoal de quem assiste. Os artistas orquestram o caminho destas sensações, mas é o público que vai definir de qual matéria é feita essa história. Desta vez, não existe plateia. Público e artistas ocupam o palco e se espalham por ele escolhendo seu ponto de observação. O palco é apenas um local onde um mundo utópico pode levar a novos olhares, a reflexões profundas ou simplesmente à contemplação de uma perspectiva diferente. O público é o personagem central que define esta narrativa. Branco teve sua pesquisa e realização contempladas pelo programa Rumos Itaú Cultural Cinema e Vídeo 2012-2014.

Na última parte da trilogia, o CHUMBO (24) encerra a TRILOGIA DAS CORES com um retorno ao que seria uma percepção sobre a realidade. A luz e a música como linguagem autônoma na construção de ambientes imersivos que alteram a percepção e deslocam nosso olhar sobre o que entendemos como realidade. O estímulo da imaginação como principal condutor desta narrativa. Nesta performance o público pode escolher seu lugar entre a plateia ou dentro do palco. Cada ângulo escolhido, define um olhar diferente sobre a performance. O público escolhe o foco de visão sobre a percepção de realidade sugerida pelos artistas, em que cada um define a sua história através da sua percepção. Chumbo teve sua pesquisa e realização contempladas pelo programa ON_OFF do Itaú Cultural 2015.

“A Banda que voa”

Em ‘Pendurados no Ar’, a Cia. K e o cantor Sandamí trazem para essa apresentação inusitada um show nas alturas, a cerca de 30 metros do chão. Com toda A Banda Que Voa suspensa e presa em cabos de aço, 07 músicos e 4 circenses fazem uma apresentação musical e circense explorando o ar e o chão. “De tudo para todos”, primeiro trabalho solo de Sandamí, traz 12 músicas autorais e releituras que passeiam por diferentes épocas e estilos, como rock, samba e xote. Apresentação é gratuita e aberta ao público a partir das 17h no Largo do Rosário.

O espetáculo “Prometeu” traz em cena Rodrigo Matheus. No teatro vertical, o personagem principal é acorrentado pelos pés, sem tocar o chão. Responsável por roubar o fogo dos céus para dar aos homens, Prometeu está preso a mando de Zeus. Assim, a meia altura, o herói, e protagonista, se debate entre Deuses (acima) e os humanos (abaixo). Os ingressos, com valores entre R$ 5 e R$ 17, podem ser adquiridos pelo Portal do Sesc e nas bilheterias das unidades.

“Infinito ao Cubo”, instalação dos artistas Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti

Outra atividade que merece destaque na programação é DanceAR. A prática pretende exercitar a Bungee Dance, dança criada na Tailândia capaz de trabalhar todos os grupos musculares, a partir de equilíbrio, acrobacias, resistência, coordenação motora e ritmo. Além de ajudar a superar medos e trabalhar a confiança, a atividade, que acontece no Galpão da GMF, promete divertir. DanceAR acontece nos dias 22, 23 e 24 (entre o período das 7h30 às 20h30) e nos dias 25 e 26 (no período das 7h30 às 15h), ambos os períodos conforme horários escalonados a serem consultados nos dias da atividade. Com participação gratuita, a inscrição é feita com 30 minutos de antecedência no local da atividade.

Para quem busca um desafio ainda maior, uma dica é o Highline, uma modalidade de slackline que acontece em uma fita ancorada a mais de 10 metros de altura. A atividade costuma ser feita entre prédios, formações rochosas e canyons e exige muito equilíbrio. No Sesc, a prática será no Jardim do Galpão nos dias 25 e 26, em duas turmas, das 13h30 às 13h30 e das 17h30 às 18h. O público poderá participar observando a demonstração dos profissionais.

Mais informações sobre toda programação do projeto no Portal do Sesc Campinas. (Carta Campinas com informações de divulgação)

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