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Coxinha, não se intimide com os golpistas, todos nós erramos

Por Susiana Drapeau

No último dia 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, foi o dia em que os coxinhas abandonaram os extremistas ensandecidos da direita.

Na manifestação da extrema direita, com seus lemas enlouquecidos, apenas algumas pessoas.

Os coxinhas já não fizeram número, ficaram em casa, talvez com vergonha, talvez refletindo sobre tudo o que fizeram e tudo o que está acontecendo. E isso é bom. Sinal de grandeza.

Na mesma semana, entrou em vigor a reforma trabalhista que retirou direitos, salário e dias de descanso de grande parte da população brasileira. Em pouco tempo os pequenos comerciantes de bairros sentirão a queda na renda dos clientes.

Muitos coxinhas já perceberam que foram enganados, ludibriados e golpeados por uma quadrilha e pelos interesses escusos de uma grande mídia associada. Te envenenaram dia e noite com notícias manipuladas, entrevistas com bandidos em rede nacional, coberturas eufóricas etc.

Hoje já não há mais dúvida do que aconteceu depois das malas do Geddel, das malas do Temer e das malas do Aécio – todas filmadas, fotografadas, contextualizadas.

Não há dúvida de que os coxinhas ajudaram a colocar uma quadrilha no poder. Não há dúvida de que o Supremo Tribunal Federal foi omisso. Mas não podem ficar anestesiados em suas casas. É certo que não é fácil enxergar o que está acontecendo.

Talvez pior do que colocar uma quadrilha, é perceber que a população inteira, inclusive muitos coxinhas, perderam direitos e serão esfolados para que a corrupção reine por mais algumas décadas.

Mas não é preciso se envergonhar disso. Todos nós erramos. Atire a primeira pedra quem não cometeu erros na vida.

Não se intimide coxinha, é hora de reagir, de somar forças contra quem lhe rouba direitos. Ainda dá tempo para reverter muitos dos danos causados.

Não fique amedrontado, inseguro. Barrar a retirada dos seus direitos não vai beneficiar este ou aquele partido de esquerda. Isso é o que querem que você pense. Isso foi só para que enfiassem a mão em seu salário, em seu descanso, em suas férias, em seu hospital, em sua educação e em sua aposentadoria.

O pequeno e o médio empresário sabem que precisam de uma boa renda do trabalhador para vender seus produtos e serviços.

Reaja coxinha, não há mal nenhum em reconhecer o erro. Pelo contrário, somente virtude. Reaja antes que seja tarde demais.

A hora é esta. Some forças, desfaça seu erro.

Apague as fotos do Facebook, queime a camisa da CBF. Você não deixará de ser mais ou menos brasileiro.

Manifeste, participe da luta contra essa política de saque contra a população.

Afinal, é preferível ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

Coxinha, viva Raul!

 

 

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