Por Eduardo de Paula Barreto
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Primeiro me atiraram ovos
Depois me atiraram pedras
Logo com armas de fogo
Me envolveram numa guerra
E saciaram o seu ódio
Me expondo ao opróbrio
Por eu ter ponto de vista
E ainda não satisfeitos
Jogaram os meus conceitos
Na vala dos comunistas.
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Tivessem os ovos guardado
E as pedras recolhido
Estaríamos lado a lado
Fazendo debates pacíficos
E mesmo se não houvesse
Consenso entre nossas teses
Sairíamos fortalecidos
Mas a atitude intolerante
Criou um muro tão grande
Que separou os ex-amigos.
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De cada lado do muro
Pessoas bem-intencionadas
Julgando ser mais seguro
O conteúdo de suas palavras
Afirmaram em altos gritos
Que possuíam o antídoto
Para o desequilíbrio social
Então levantaram cartazes
Com propostas só eficazes
Na realidade virtual.
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Porque entre a retórica e a prática
Existe o enigma da comprovação
Que pode atestar a sua eficácia
Ou rechaçar a sua aplicação
Então resta-nos como sociedade
Nos despir das animosidades
E protagonizar o progresso
Do qual só teremos as rédeas
Quando usarmos as estratégias
Que já obtiveram sucesso.
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