A juíza Gabriela Jardon Guimarães de Faria, da 6a. Vara Cível do Distrito Federal, decidiu liminarmente proibir o site Diário do Centro do Mundo (DCM) de utilizar a palavra ‘Helicoca’ pela qual ficou conhecido o caso do helicóptero da família do senador mineiro Zezé Perrella, amigo de Aécio Neves, apreendido com 445 quilos de pasta base de cocaína.
Em conversa gravada com Aécio Neves, Perrella diz que é um bom sujeito, já que apenas faz tráfico de drogas. O senador está solto e o Exército ocupa favelas do Rio no combate ao tráfico.
Essa é mais uma decisão extravagante da justiça brasileira. O pedido de liminar foi apresentado pelo senador Zezé Perrella, que entrou com outra ação contra a DCM e, nesta, também contra o Google.
“Ainda que a expressão “helicoca” tenha se sagrado como de uso corriqueiro pela imprensa de uma maneira geral para se referir ao episódio da apreensão de droga no interior do helicóptero de propriedade do autor, a proibição de que a mesma não seja, por ora, mais utilizada nas publicações de autoria dos requeridos é perfeitamente executável para eles, que podem (e devem) continuar a exercer o seu munus jornalístico no relato do episódio, sendo este o caso, mas com desprezo à expressão e eleição de outras em substituição”, determinou a juíza. Veja no DCM.
Veja mais:
Sugiro então “cocaine-coptero”
Você está americanizado Zeca, prefiro HELIPÓPTERO…
Se não podemos chamar de hélicoca de o hélicoca vamos chamar de de “Perrehelicoca”…
preciso editar tirar os de(s) a mais.. Se não podemos chamar de hélicoca o hélicoca vamos chamar de “Perrehelicoca”…
Helicoca!
Helicoca!
HELICOCA!
Venimim, juíza.
HELiPÓPITERO HELiPÓPITERO HELiPÓPITERO HELiPÓPITERO
HELiPÓPITERO HELiPÓPITERO
Copterococa!
Farinhocóptero!
Helipó!
Gente, vamos respeitar a juíza. Não chamaremos mais o Helicóptero do coitado do Perrella de Helicoca .Isso é injusto pois não tinha uma tonelada, só quinhentos quilos. Pronto, esta decidido, será chamado de Cocacóptero.
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LIBÉLULA
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As pás do helicóptero
Giram como redemoinho
E eu com um binóculo
Vejo tudo do morrinho
E descendo do céu distante
Voa como libélula gigante
Que procura pelo campo
Para pousar no gramado
E aliviar-se no parto
De pacotes de pó branco.
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A libélula tem dono
As terras dono têm
Os pilotos se fazem de bobos
E os cúmplices também
E os tijolos de droga
Parecem ter sido obra
De seres extraterrestres
Porque ninguém sabe
A origem da pasta base
E nem onde seria entregue.
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Diante de tanto mistério
Os órgãos da Justiça
Fingem-se de cegos
E abafam a notícia
E com generosidade
Devolvem a aeronave
Ao poderoso Perrella
E liberam os pilotos
Para pilotarem de novo
Outras grávidas libélulas.
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Eduardo de Paula Barreto
É para isso que pagamos os altos salários e sustentamos os privilégios dessa casta de brasileiros. Não merecemos esse judiciário chinfrim.
Cheirocóptero pode?