Os índices alarmantes da guerra social gerada pela desigualdade econômica e social exigiu do governo Temer a implantação de uma mobilização de guerra.

O Rio de Janeiro está recebendo cerca de 10 mil soldados para manter a desigualdade sob controle.

A mobilização é necessária também para o futuro. O governo deve continuar dando isenções de impostos para uma pequena parcela rica da população ao mesmo tempo em que aprovou lei que mantém congelados por 20 anos os investimentos em educação e saúde, talvez a legislação mais idiota que um país já aprovou.

A implantação do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro vai empregar 8,5 mil militares das Forças Armadas, 620 integrantes da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal, sendo que 380 vieram de outros estados.

De acordo com o comandante da operação, general da 1ª Divisão do Exército, Mauro Sinott, todo o efetivo começou a realizar hoje operações de reconhecimento das áreas em que deverão atuar. Segundo o comandante, as operações com o emprego das Forças Armadas podem ser feitas a qualquer momento e não haverá rotina nem de horários, nem de locais.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, detalhou que as demandas para as operações serão passadas pela Secretaria de Estado de Segurança. “O cardápio é toda e qualquer ação que seja necessária para golpear e tirar a capacidade do tráfico”, disse.

Jungmann informou ainda que, embora as ações do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro estejam previstas para até o fim de 2018, o decreto do presidente Michel Temer de autorização da Garantia da Lei e da Oedem (GLO) se refere ao período de 28 de julho a 31 de dezembro de 2017, por causa do ano fiscal. “Por uma questão orçamentária, mas a operação está determinada que irá até o final de 2018”, revelou. (Agência Brasil/Carta Campinas)