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Reforma trabalhista foi feita por empresários de grandes indústrias e bancos, revela reportagem

Uma reportagem do site The Intercept Brasil revelou que quase um terço da Reforma Trabalhista do governo Temer,  e que pode ser aprovada nesta quarta-feira, 26, foi redigida dentro de escritórios e computadores de grandes sindicatos patronais como a Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Isso explica porque a reforma trabalhista do governo Temer é devastadora para os direitos da população trabalhadora.

O The Intercept Brasil examinou as 850 emendas apresentadas por 82 deputados durante a discussão do projeto na comissão especial da Reforma Trabalhista e 292 (34,3%) foram feitos pelos grandes sindicatos patronais. “Elas (emendas) foram apresentadas por deputados do PMDB, PSDB, PP, PTB, SD, PSD, PR e PPS – todos da base do governo de Michel Temer. Reforçando o artificialismo das emendas, metade desses parlamentares que assinaram embaixo dos textos escritos por assessores das entidades sequer integrava a comissão especial, nem mesmo como suplente”, anota a reportagem. (Veja texto completo)

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