Nessa situação e já tarde, decidimos pegar um táxi para o apartamento alugado pela Airbnb. E tomamos mais um golpe de taxista. O local era muito perto, dava para ir a pé se soubéssemos o caminho, mas o táxi cobrou 15 Euros, mas queria cobrar 20. O valor correto era de no máximo 5 Euros.
Além de ficar perto da estação ferroviária de Praga, o apartamento ficava muito próximo do Centro da cidade e fizemos tudo a pé. Um dos únicos problemas do apartamento é não ter internet, mas resolvemos isso indo tomar o café da manhã em uma cafeteria próxima. Tranquila, pedíamos um capuccino e um croassant por R$ 3,5 Euros e ficávamos uma hora com o computador ligado na tomada e na internet da cafeteria. Assim como na Hungria, a República Checa mantém duas moedas, o Euro e a Coroa Checa, e alguns comércios não aceitam o Euro ou te dão o troco em Coroa Checa. Depois do café da manhã e acessar a internet, saíamos para os passeios a pé pela cidade.
Mais à frente nos deparamos com a estátua de Franz Kafka e seguimos para a Ponte Carlos e para a orla do Rio Moldava, que é toda urbanizada. Mas o Rio não é um esgoto como o Tietê. Aliás, praticamente em todas as cidades pelas quais passamos havia um rio no meio da cidade e nenhum foi transformado em um esgoto como o Rio Tietê em São Paulo.
Passamos por inúmeros prédios, como o auditório de música Rudolfinum, atravessamos a Ponte Manesuv e entramos nos jardins do Seminário Luzicky. Depois seguimos até a parte alta da cidade, no Castelo de Praga, construído no século 9 e que atualmente serve de residência presidencial. Tanto na chegada como na saída, há pontos com vistas para se tirar boas fotos de Praga.
O Castelo é muito grande e em seu interior encontra-se a Catedral de S. Vito, Palácio Real do Castelo de Praga, Torre Dalibor, Convento de São Jorge, e a Viela Dourada. Sedentos, pensamos em comprar uma garrafinha de água dentro do Castelo. Imagina o preço: 4 Euros. Isso mesmo, cerca de 16 reais na cotação da época com IOF. Passamos sede mais um pouco. Mais embaixo, já fora do castelo, compramos uma garrafinha por 1 Euro.
Fim da estadia em Praga, seguimos do apartamento de Martin a pé até a estação ferroviária e demorou cerca de 10 minutos. Lá tentamos encontrar o número do nosso trem para Nuremberg, Alemanha, nos painéis. Em Nuremberg pegaríamos outro trem para Frankfurt, nosso destino. As duas passagens custou 39 Euros e foi comprada no site da Deutsche Bahn, empresa de transporte da Alemanha. Olhávamos para o painel e nada do número do nosso trem. E agora? E se não for nessa estação? Decidimos pegar informações e ficamos sabendo que, na verdade, não era trem, mas um ônibus. Teríamos que pegar um ônibus do lado de fora da estação de trem até Nuremberg e depois seguir de trem até Frankfurt. (Tião Braskaville)
Próximo destino Frankfurt (em breve)
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