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Viajando barato na Europa: Praga da arquitetura e da música pelas ruas e praças

Depois de duas viagens de trens e os passeios em Viena em um único dia, chegamos bem cansados em Praga por volta das 10h30.

Nessa situação e já tarde, decidimos pegar um táxi para o apartamento alugado pela Airbnb. E tomamos mais um golpe de taxista. O local era muito perto, dava para ir a pé se soubéssemos o caminho, mas o táxi cobrou 15 Euros, mas queria cobrar 20. O valor correto era de no máximo 5 Euros.

Ao chegar no apartamento, o locador Martin já nos esperava na porta. É a nossa primeira experiência com a Airbnb. Antes de locar, no entanto, lemos muito os comentários e as dicas para essa nova forma de locação. Não nos arrependemos, mas dependendo da cidade pode sair mais caro que um hotel. Valor por noite foi de 36 Euros. Martin deu todas as dicas da cidade e do apartamento. Ele mantém o apartamento como um hotel, até com refrigerantes na geladeira. O Apartamento é completo e bem maior que um quarto de hotel. Tem quarto, wc com todas as coisas de hotel, cozinha e copa equipadas com fogão e utensílios. Como diziam nos comentários, o elevador do prédio é meio estranho. É que ele é bem pequeno, velho e irregular (não é quadrado ou retangular) mas subiu e desceu normalmente.

O tempo já estava um pouco mais frio, não muito. E esse foi um problema na primeira noite na República Checa. Minha esposa tomou um banho demorado e eu fui em seguida, mas a água quente tinha acabado.  A única alternativa foi entender o significado de um “banho checo”. Só o necessário. Nos outros dias teve banho quente, sem problemas.

Além de ficar perto da estação ferroviária de Praga, o apartamento ficava muito próximo do Centro da cidade e fizemos tudo a pé. Um dos únicos problemas do apartamento é não ter internet, mas resolvemos isso indo tomar o café da manhã em uma cafeteria próxima. Tranquila, pedíamos um capuccino e um croassant  por R$ 3,5 Euros e ficávamos uma hora com o computador ligado na tomada e na internet da cafeteria. Assim como na Hungria, a República Checa mantém duas moedas, o Euro e a Coroa Checa, e alguns comércios não aceitam o Euro ou te dão o troco em Coroa Checa. Depois do café da manhã e acessar a internet, saíamos para os passeios a pé pela cidade.

Caminhando um pouco do apartamento, já saíamos na praça Venceslas, que tem uma avenida dos dois lados. É um centro comercial que termina em um calçadão central. Muitas barracas e lojas. Dali seguimos até o Orloj, o relógio astronômico medieval, que fica na praça da Cidade Velha, região central. A parte mecânica do relógio foi construída no século 15. Na praça, músicos, bolhas de sabão e vendedores dão um clima alegre e acolhedor para a cidade (Veja vídeos abaixo). No centro da praça, há a estátua do religioso Jan Hus, inaugurada em 1915.

Mais à frente nos deparamos com a estátua de Franz Kafka e seguimos para a Ponte Carlos e para a orla do Rio Moldava, que é toda urbanizada. Mas o Rio não é um esgoto como o Tietê. Aliás, praticamente em todas as cidades pelas quais passamos havia um rio no meio da cidade e nenhum foi transformado em um esgoto como o Rio Tietê em São Paulo.

Passamos por inúmeros prédios, como o auditório de música Rudolfinum, atravessamos a Ponte Manesuv e entramos nos jardins do Seminário Luzicky. Depois seguimos até a parte alta da cidade, no Castelo de Praga, construído no século 9 e que atualmente serve de residência presidencial. Tanto na chegada como na saída, há pontos com vistas para se tirar boas fotos de Praga.

O Castelo é muito grande e em seu interior encontra-se a Catedral de S. Vito, Palácio Real do Castelo de Praga, Torre Dalibor, Convento de São Jorge, e a Viela Dourada. Sedentos, pensamos em comprar uma garrafinha de água dentro do Castelo. Imagina o preço: 4 Euros. Isso mesmo, cerca de 16 reais na cotação da época com IOF. Passamos sede mais um pouco. Mais embaixo, já fora do castelo, compramos uma garrafinha por 1 Euro.

No retorno, passamos pelo museu de Franz Kafka, mas decidimos não entrar. Valor do ingresso era de 8 Euros. Não utilizamos metrô ou VLT. Acabamos por percorrer tudo a pé e apreciar a arquitetura. Apesar de não ser uma cidade tão cara, a parte turística sempre é um pouco cara. Então descobrimos um fast food muito legal e saboroso. A Bageterie Boulevard, que tem um sanduíche meio gourmet e uma batata frita que é muito boa, bem diferente da batata frita normal. Dava para comer e beber por R$ 7 euros.

Fim da estadia em Praga, seguimos do apartamento de Martin a pé até a estação ferroviária e demorou cerca de 10 minutos. Lá tentamos encontrar o número do nosso trem para Nuremberg, Alemanha, nos painéis. Em Nuremberg pegaríamos outro trem para Frankfurt, nosso destino. As duas passagens custou 39 Euros e foi comprada no site da Deutsche Bahn, empresa de transporte da Alemanha. Olhávamos para o painel e nada do número do nosso trem. E agora? E se não for nessa estação? Decidimos pegar informações  e ficamos sabendo que, na verdade, não era trem, mas um ônibus. Teríamos que pegar um ônibus do lado de fora da estação de trem até Nuremberg e depois seguir de trem até Frankfurt. (Tião Braskaville)

Próximo destino Frankfurt (em breve)

Para ver o início dessa viagem e todas as cidades, vá a Um roteiro de 40 dias viajando bem barato pela Europa
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Veja vídeo e mais fotos:

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