Por Eliana Mônaco
Com mais de 20 anos de experiência como professora e bailarina de dança oriental, além de praticante de diversas técnicas corporais diferentes, como a dança de salão, dança contemporânea, ballet clássico e artes cênicas, e também como estudiosa da psicologia de Carl Jung sobre o Feminino Sagrado, encontrei espaço no site Carta Campinas para compartilhar essas experiências com amigos e leitores.
Ao procurar um nome para a coluna, busquei uma palavra que pudesse remeter ao conceito de equilíbrio, e coincidentemente ou não cheguei a Genus. Na raiz latina, Genus dá origem para várias outras palavras, como gens, gênero, sexo, ou polaridade.
Porém, “esse conceito de gênero faz parte do Hermetismo ou hermeticismo, que é o estudo e prática da filosofia oculta e da magia, associados a escritos atribuídos a Hermes Trismegisto, ou “Hermes Três-Vezes-Grande”. Ele é uma deidade sincrética que combina aspectos do deus grego Hermes e do deus egípcio Toth. São sete as leis herméticas, dentre elas, a Lei da Polaridade e a Lei de Gênero, que estão no livro Caibalion escrito no final do século XIX por três iniciados. Não é um livro oriundo da era pré-cristã como se supõe. O hermetismo consiste, de forma sincrética, no estudo e prática da evolução e expansão da consciência humana até à Consciência divina, penetrando assim nos mais profundos mistérios da Criação, o que ficou conhecido como iniciação, iluminação ou senda no Oriente”. (Fonte Wikipedia).
Portanto a partir desse conceito das leis herméticas, de polaridade e gênero, vou discorrer o meu primeiro texto sobre o feminino sagrado e sua ligação com a dança oriental (ou do ventre) e seus poderes de cura, sejam elas físicas, mentais ou energéticas. Convido à todos a dançarem comigo essas ideias em breve aqui na coluna. A dança das palavras cujo alvo é saúde e equilíbrio.
Elly Mônaco é jornalista, professora de dança oriental, ideializadora do GEAF- Grupo de Estudos da Alma Feminina- Anima (desde 2010) e coaching do Sagrado Feminino