Campinas vacinou 78,3% dos grupos prioritários na atual campanha de vacinação contra a gripe, mas o grupo das gestantes ficou muito abaixo. Apenas 55% das gestantes foram vacinadas.
A Secretaria de Saúde de Campinas faz uma convocação especial para as gestantes, grupo no qual a cobertura vacinal está bem abaixo da meta. “Mulheres grávidas são vulneráveis às formas graves da doença. A vacina é segura, não é feita a partir de vírus vivo, ou seja: não tem capacidade de causar doença. E traz benefício tanto para a gestante quanto para o bebê, já que previne complicações na gestação que podem interferir no feto”, afirma o médico infectologista Rodrigo Angerami (foto), do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa).
A Secretaria de Saúde de Campinas prorrogou até 31 de maio para atender orientação da Secretaria Estadual de Saúde. A medida vale para todos os municípios paulistas.
A cobertura vacinal em Campinas de 78,3% corresponde a 192.343 doses aplicadas nas pessoas incluídas nos grupos prioritários. Este é o melhor resultado para o período de três semanas de campanha nos últimos anos. A meta é vacinar 80% das 245.642 pessoas consideradas público-alvo.
Foram vacinadas 75% das crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade; 75% de trabalhadores da saúde; 55% de gestantes; 97% das puérperas (mulheres no período pós-parto) e 83% de pessoas acima de 60 anos. Entre os doentes crônicos, foram vacinadas 42.868 pessoas. As doses aplicadas neste público não são computadas na meta de cobertura, conforme orientação do Ministério da Saúde.
A vacina está disponível em todos os Centros de Saúde da cidade. Informações sobre os endereços das unidades podem ser obtidas pelo telefone 156. Para receber a dose, o paciente deve levar carteira de vacinação ou documento de identidade. Os doentes crônicos ou com outras condições clínicas especiais precisam apresentar receita ou prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina.
Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados, para receber a vacina. Nestes casos, não há necessidade de prescrição médica.
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações, ou até mesmo mortes. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações em hospitais por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.(Carta Campinas com informações de divulgação)