Quando um paciente chega para ser atendido, a média de espera é de 12 horas, e alguns casos a espera chega a 16 horas. Até receber medicação, depois do atendimento, o paciente chega a aguardar seis horas. “E por que isso ocorre? A prefeitura decidiu diminuir horas extras. Consideramos respeitável essa ação, porque o profissional já está cansado. Mas já que fez isso, a reposição precisa ser feita, o que não ocorreu na saúde”, afirmou Tourinho.
De acordo com o vereador, o cargo de técnico de enfermagem está com deficit de até 100 pessoas para um mínimo de atendimento com qualidade. Nesta semana, por exemplo, o hospital cancelou dez cirurgias por falta de profissionais.
“O Pronto-socorro Infantil, na parte da noite, está ficando sem o profissional de raio x. Uma assistente social é recrutada para cuidar da unidade toda, e às vezes, nem isso. O desgaste eleva o risco de erro, e isso deve ser evitado”, explicou Pedro Tourinho. (Carta Campinas com informações de divulgação)