O presidente do PSOL de Campinas, Arlei Medeiros, e o candidato ao governo de São Paulo pelo partido nas últimas eleições, Gilberto Maringoni, entraram com uma representação no Ministério Público de São Paulo, para apurar eventuais atos de improbidade administrativa praticados por Paulo Henrique Peixoto, que é ex-chefe de gabinete da presidência da Assembléia Legislativa Paulista, ocupada pelo deputado Fernando Capez (PSDB) e advogado de José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Maringoni e Arlei se basearam nas notas divulgadas na mídia que deram conta das viagens de Peixoto para se encontrar com Marin, preso na Suíça, sem pedir licença à Assembleia Legislativa.
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez também é apontado como um dos beneficiários do esquema de pagamento de propina na venda de produtos agrícolas para merenda escolas de prefeituras e Estado. Os funcionários da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) afirmaram que a propina chegava a ser de 25% dos contratos. Capez nega.
Comprovadas as práticas de improbidade, além das sanções estabelecidas em lei, Maringoni e Arlei pedem o ressarcimento ao erário de eventuais vantagens pecuniárias recebidas ilegalmente por Peixoto.