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Primeira pesquisa nacional sobre ciclista prova que ele ‘não é comunista’

O ciclista brasileiro não é comunista, como podem pensar alguns paulistanos nervosos com o prefeito Fernando Haddad (PT), por ter instalado ciclovias e ciclofaixas pela cidade.

Uma pesquisa, a primeira de abrangência nacional, e que entrevistou 5.012 ciclistas em dez cidades das diferentes regiões brasileiras, mostra os interesses e motivos das pessoas para se utilizarem de bicicletas.

Longe de opções políticas ou ideológicas, 42,9%, declararam começar a usar a bicicleta como meio de transporte por considerá-la mais prática e rápida. Além disso, 50% dos ciclistas declararam que poderiam pedalar mais se houvesse investimento público em ciclovias e ciclofaixas, o que mostra a necessidade de repensar a mobilidade urbana no Brasil hoje.

Depois da opção por transporte, 24,2% dos ciclistas começaram a pedalar por preocupação com a saúde, e 19,8% pegaram a bicicleta para economizar.

A grande maioria dos ciclistas, 80,1%, usa a bicicleta para trabalhar, 59,2% para fazer compras, 30,5% para ir a escola ou faculdade e 76% para o lazer.  A maioria, 58% dos ciclistas, tem entre 25 e 44 anos.

A pesquisa foi feita por 100 pesquisadores  no período de julho e agosto deste ano (2015). Foram feitas entrevistas em Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Manaus, Niterói, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O levantamento teve o  patrocínio do banco Itaú. (Glauco Cortez)

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