pmv valinhosA chuva forte que atingiu Valinhos no dia de Natal, 25/12, alagou vários pontos da cidade e três córregos transbordaram. O volume de chuva que causou os transtornos foi de 110 mm em apenas 50 minutos, a partir das 16h. Acima de 30 mm até 80 mm, já é considerado estado de observação, e acima de 80 mm (acumulado três dias) é estado de atenção. Agora, ainda há atenção porque a chuva, como passou de 80 mm, mesmo fraca, pode trazer transtornos.

Três córregos transbordaram. O Córrego Mathias, ao longo da Av. dos Esportes – região central, levou a mureta de concreto em frente à Rodoviária. A água acumulou em frente à Prefeitura e nas ruas atrás do Paço Municipal, especialmente, na Rua 21 de Dezembro, atingindo estabelecimentos comerciais, como o Magazine Luiza e Casas Bahia, Cartório Eleitoral e outros.

O segundo ponto de alagamento foi no Córrego Invernada, local de estabelecimentos comerciais, da escola Cyro de Barros, o Restaurante Amarelinho, na Rua Castro Alves, próximo à Faculdade de Valinhos, e uma casa que teve a parte dos fundos – edícula – que caiu. A Secretaria de Obras compareceu para tirar escombros, porém, o restante da casa foi preservado.

O terceiro ponto de alagamento foi causado pelo Ribeirão Pinheiros, que nasce em Vinhedo e corta Valinhos. A Defesa Civil tinha a preocupação com quatro casas alagadas, onde a água entrou com 30 cm de altura, localizadas no Jd. Elisa. Porém, as residências foram limpas. Hoje a Vigilância Sanitária também esteve no local.

Uma das pistas da Rodovia Guilherme Mamprin, entrada da cidade, sentido centro, ficou interditada até a tarde deste sábado devido ao acúmulo de terra que desceu do barranco próximo ao viaduto.

Foram registradas quedas parciais de muro: Motel Babilon, Clube Valinhense e Escola Estadual Alves Aranha. Nas proximidades da Praça Brasil 500 anos, parte do asfalto cedeu. O túnel da Vila Santana encheu de água e ficou intransitável, mas também já está liberado.

A prefeitura informa que quem estiver necessitando de alguma doação deve entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 ou 3859.2055. A prefeitura também informou que apenas uma família moradora como caseira da Escola Cyro de Barros foi desalojada para a sala de aula do estabelecimento para passar a noite. Os três componentes receberam colchões, lençóis e roupas de camas da Prefeitura e alimentos do Fundo Social de Solidariedade. (Carta Campinas com informações de divulgação)

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