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Para Pochmann, está difícil defender o governo Dilma com esse ajuste fiscal

O ex-candidato a prefeito de Campinas pelo PT, Marcio Pochmann, disse que o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff vai trazer mais recessão ao país. Em entrevista ao Jornal O Estado de S. Paulo, ele lembrou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou no início do ano (com o pacote de medidas aprovadas pelo Congresso) que em 3 meses o país sairia da crise. Mas a crise se prologou e mais ajustes são impostos. “As pessoas vão defender o governo Dilma em nome de quê? questionou.

Nesta semana, a Fundação Perseu Abramo, presidida por Pochmann, lançou o  documento “Por um Brasil mais justo e democrático”, na última segunda-feira (28/09) em São Paulo.  Com a proposta de mudar o rumo da política econômica traçada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o documento entra agora num processo de debate público. O documento é suprapartidário dentro do campo progressista.

De acordo com o documento, a lógica que conduz o pacote de ajuste fiscal é a defesa dos interesses dos grandes bancos e fundos de investimento. “O ajuste fiscal em curso está jogando o país numa recessão, promove a deterioração das contas públicas e a redução da capacidade de atuação do Estado em prol do desenvolvimento. Mais grave é a regressão no emprego, salários, no poder aquisitivo das famílias, nas políticas sociais. Ao deteriorar o ambiente econômico e social, enfraquece o governo democraticamente eleito e amplifica a crise política e as ações antidemocráticas e golpistas que estão em curso”, diz trecho.

 

 

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