- Sobre as benesses do sonhar:
Bons dias, sonhadores!
Sonhei mais outra vez um novo mundo, e o sonho abriu veredas pra verdades tão doces, livres de desigualdades, que encheram de esperanças num segundo, o brilho no olhar do sonhador. Mas, o mundo é das notas, não dos sonhos, e sonhos não tem preço, só valor, e a realidade é tão bisonha, que a paz, o amor e os melhores dias, e viver como irmãos, são utopias, sequer imagináveis para quem não sonha.
- Sobre ação e reação:
Balística…
Talvez ele nem seja tanto assim e, até que a outrem seja dirigido, o velho ódio, projétil perdido, viaja longe e estilhaça em mim. Portanto, tento sempre o querer bem, pois quando entrego amor ao ente amado, por mais que ele atinja o alvo errado, nenhum amor jamais feriu ninguém.
- Sobre um botão que é só da flor do lácio:
Saudade…
Saudade é uma secura do deserto que mata a sede de sentir-se perto, é uma dor do tipo que alivia, é um botão na flor da poesia.
- Sobre o tempo:
Pra sempre!
Pra sempre é um tempo que o agora sequer supõe a extensão…
- Sobre como eu desejo viver:
Reajustes:
Pra não deixar de amar, não quis mais possuir;
Pra dor doer mais leve, domei a ansiedade;
Pra não morrer de ego, cantei pra ele dormir;
Pra vida ter sentido, amei a liberdade;
Pra ser mais assertivo, perdi o medo errar;
Pra me dizer quem sou, reli a minha história;
Para seguir meu rumo, eu me soltei no ar;
E pra não mais perder, redefini a vitória.
- Sobre aquele momento em que desejamos ouvir nada:
Silêncio:
O silêncio é necessidade fisiológica. É preciso deixar o silêncio contar sua versão dos fatos para se saber um pouco mais sobre a vida.
- Sobre a poesia:
Poesia:
Fria e cortante, pra que não te apegues;
Nua e profunda, pra tocar-te a alma;
Versada ao tom de um doce que te acalma;
Se faz de leve só pra que a carregues…
- Sobre aquilo em que alguns não creem:
Utopia:
Utopia é como os que temem a mudança chamam a opção a isso que vivemos hoje.
- Sobre viver com medo:
Pra que isso?
Temer o futuro é viver um presente tenebroso.
- Sobre prioridades:
Relaxa!
Nada na vida é tão sério como não levar tudo tão a sério…
- Sobre uma grande verdade:
Poélíticos:
E viva quem pensou com liberdade, e viva o florescer do senso crítico, pode-se fazer mais à humanidade sendo poesia que sendo político.
- Sobre a morte:
Hipotético & poético…
Se a poesia é ora afago e ora açoite, se o dia, no seu fim, torna seu nome em noite, quem sabe o fim do homem é da natureza, com sorte então, no auge da fraqueza, algo nele revive muito forte e a vida segue ilesa com nome de morte?