“Você só disputa as vagas com pessoas que tiveram, mais ou menos, as mesmas condições que você. É uma disputa mais justa”, afirma Daniel Henrique Miguel, um dos 347 cotistas da Universidade Federal do ABC. Ele pretende ser engenheiro de gestão e preencheu a vaga como cotista por ser afrodescendente e ter estudado em escola pública.
Para Maria José Menezes, do Núcleo de Consciência Negra da USP, a Lei de Cotas é uma das ferramentas que “busca tornar a nossa sociedade, extremamente cheia de injustiças e exclusões, mais igualitária”. Ela afirma que o acesso ao ensino universitário é um direito.
“É um direito dessas populações terem o acesso ao conhecimento, por outro lado essas populações vão trazer os seus saberes e vão fazer com que essas instituições tenham uma riqueza muito maior”, diz Maria José.
Segundo o Núcleo de Consciência Negra, hoje na USP apenas 8% dos alunos são negros. “Se pensar que, em São Paulo, mais de 35% da população é negra e parda, isso é um descompasso muito grande. É uma falta de democracia muito violenta e muito escancarada”, conclui a militante. (RBA)
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