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Defensor do Impeachment, deputado de Campinas pede ‘cautela’ com Eduardo Cunha

Defensor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), mesmo sem ainda haver denúncia de crime de responsabilidade por parte da Procuradoria Geral da República contra a presidente, o que caracterizaria um golpe de Estado, o deputado de Campinas, Carlos Sampaio (PSDB-SP), defende cautela no caso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que teve uma acusação detalhada feita pelo procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

Sampaio ao lado de Cunha na luta contra a corrupção

Sampaio também participou de uma reunião reservada com Eduardo Cunha após divulgação da acusação. A reunião serviu para ajudá-lo na defesa. O grupo teria sugerido a Cunha atacar mais o PT e o governo, segundo a Revista Época.

De acordo com matéria da Agência Brasil, o deputado e líder do PSDB, Carlos Sampaio, disse que é preciso aguardar os desdobramentos da denúncia contra o presidente da Câmara antes de se fazer qualquer julgamento. “Sempre defendemos o aprofundamento das investigações e o instituto da delação premiada, independente de quem esteja envolvido. Caberá a ele [Eduardo Cunha], agora, apresentar a sua defesa e, depois disso, o STF irá definir se aceitará ou não a denúncia. É preciso aguardar o desenrolar desse processo”,  disse o líder.

Carlos Sampaio também votou contra o fim da corrupção legalizada que é provocada pelo “financiamento de empresas nas eleições”.

Financiamento eleitoral por empresas prejudica 99% dos empresários do país. Cerca de 12 empresas “financiaram” 70% dos deputados na última eleição.

Parlamentares de vários partidos lançaram manifesto contra Eduardo Cunha e pediram que se afaste do comando da Casa. O manifesto com assinaturas de deputados do PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, Pros e PTB diz que as denúncias contra Cunha são gravíssimas e “tornam insustentável a permanência do deputado na presidência da Casa”. Os deputados dizem que o afastamento de Cunha da presidência da Câmara evita manchar a imagem do Parlamento. (Carta Campinas com infirmações da Agência Brasil e 247)

 

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