A tendência neste meio de ano foi de queda. Foram registrados 1.458 casos em janeiro, 6.930 em fevereiro, 24.257 em março, 18.976 em abril, 6.399 em maio, 1.074 em junho, 56 em julho e, até o momento, nenhum em agosto. O clima seco tem ajudado na redução dos casos.
De acordo com a Prefeitura, os números dos últimos meses confirmam que neste ano o pico da epidemia foi antecipado para março. Há 219 casos em investigação e 2.056 foram descartados. Mais quatro mortes foram confirmadas, uma continua em investigação e duas foram descartadas. No total, a cidade registrou 11 mortes.
Historicamente, o período de janeiro a maio é o de maior incidência de dengue, por conta das condições climáticas que favorecem a proliferação do mosquito transmissor.
A adaptação do vetor ao meio ambiente urbano, especialmente ao comportamento contemporâneo do intenso consumo de materiais descartáveis e destinação inadequada destes, é um dos determinantes do aumento do número de criadouros e proliferação do mosquito. O Aedes aegypti utiliza, principalmente, criadouros artificiais, como recipientes de plástico, pneus, latas (com destaque para as calhas e caixas d’água de difícil acesso) e outros produtos descartados e armazenados incorretamente pelas pessoas.
De acordo com informações do trabalho de campo realizado pela Secretaria de Saúde, pelo menos 80% dos criadouros do mosquito estão nas casas e quintais das pessoas. (Carta Campinas com informações de divulgação)