O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas se reuniu em audiência com representantes das empresas concessionárias de ônibus de Campinas nesta segunda-feira (22/06), para ouvir os esclarecimentos sobre possíveis irregularidades envolvendo o desvio de função de motoristas. Os funcionários, atualmente, são obrigados a assumir a função de cobrador.
O MPT concedeu prazo de 30 dias para que as empresas apresentem uma proposta de adequação ao atual sistema. A Transurc será notificada para apresentar, no prazo de 10 dias, quantos são os atuais pontos de venda de bilhete eletrônico para acesso ao transporte público de Campinas.
Os procuradores do MPT querem o fim das atividades de venda a dinheiro pelos motoristas, em decorrência dos riscos envolvidos para os próprios condutores, além da população transportada e terceiros.
No começo de 2014, os vereadores da base governista do prefeito Jonas Donizette (PSB) derrubaram a votação do projeto de lei, proposto pelo vereador Pedro Tourinho (PT), que obriga a existência de, no mínimo outro empregado, além do motorista, no transporte público da cidade. O projeto foi protocolado no começo deste 2014 porque a função de cobrador será extinta dos ônibus.
O vereador também protocolou um projeto proibindo a cobrança do caso do cartão descartável, que é de R$ 2. Além disso, 1,5 mil cobradores perderam seus empregos com a justificativa que o dinheiro não iria mais circular nos ônibus, o que voltou a ocorrer. (Com informações de divulgação)