hiroshima-mon-amourA programação de cinema gratuita semanal do Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas, exibe nesta terça-feira, 23, às 19h, na programação especial do ciclo “Diversidade Sexual”, que tem curadoria de Roberto Limberger e do Cineclube Purpurina, o documentário “Favela Gay”, de Rodrigo Felha.

O filme mostra como é a vida da comunidade LGBT nas favelas do Rio de Janeiro. Gays existem em todo lugar, seja no morro ou no asfalto, mas aqui o assunto é tratado com a participação de outros signos – o tráfico, as igrejas evangélicas e a vizinhança. O filme também aborda as questões comuns dos homossexuais e transexuais: homofobia, preconceito, aceitação da família, trabalho e o dia a dia com a sociedade. Apesar das adversidades, cada personagem, inserido no cotidiano de sua comunidade, conta como reinventou sua história através da música, da dança, da política e do estudo.

Na quinta-feira, 25, às 19h, a exibição é do filme “Termos e Condições Podem se aplicar”, de Cullen Hoback, como parte do ciclo “Internet e Informação”, que tem curadoria de Felipe Ferreira e Gustavo Testa. O que acontece quando o usuário clica em “aceitar” um contrato de termo de uso na internet? O documentário busca revelar o que vem sendo feito pelas corporações e os governos que possuem acesso ilimitado às informações dos usuários através de bancos de dados em computadores e celulares, permitidos de serem acessados ao se clicar “aceitar” em um termo de uso.

Também na quinta-feira, às 19h, o público poderá assistir ao filme “Transverso”, de Fernanda Paz, como parte da Programação Especial do ciclo “Diversidade Sexual”, com curadoria de Roberto Limberger. Curta-documentário sobre o cotidiano e a vida de mulheres transgêneros na região de Maringá (PR). Religião, preconceito e aceitação são alguns dos temas abordados.

Na sexta-feira, 26, às 19h, será exibido o filme “Hiroshima Mon Amour”, com direção de Alain Resnais e roteiro de Marguerite Duras. Durante sua participação num filme sobre a paz, rodado em Hiroshima, uma atriz francesa tem uma aventura amorosa com um japonês, o que reaviva nela lembranças de uma trágica paixão durante a Ocupação. Entre o passado de guerra e o presente de incertezas, ele e ela tentam tornar imortal este encontro fortuito, através da mistura de tempos, recordações e corpos. “Hiroshima Mon Amour” fez parte do movimento “Nouvelle Vague”. Primeira longa-metragem de ficção de Alain Resnais é um dos maiores clássicos da História do Cinema. (França/Japão, preto e branco, 1959, 90min). A exibição faz parte da Mostra Clássicos, com curadoria de Laerte Ziggiatti e Ralf Giesse.

No sábado, 27, às 16h, a exibição será do filme “Linha Geral– O Velho e o Novo”, de Sergei Eisenstein e Grigori Aleksandrov. O filme gira em torno do processo de “coletivização” (estatização) de uma aldeia de camponeses. Com fortes personagens, lindas paisagens e uma montagem fantástica, este é um marco no cinema da URSS. (União Soviética, 1929, preto e branco, 121 min).

Ainda no sábado, às 19h30, será exibido o filme “Mommy”, de Xavier Dolan, como parte do ciclo “O Cinema do Nosso Tempo”, que tem curadoria do crítico de cinema e jornalista Ricardo Pereira e de Gustavo Sousa. Diane Després (Anne Dorval) é surpreendida com a notícia de que seu filho, Steve (Antoine-Olivier Pilon), foi expulso do reformatório onde vive por ter incendiado a cafeteria local e, com isso, provocado queimaduras de terceiro grau em um garoto. Os dois voltam a morar juntos, mas Diane enfrenta dificuldades devido ao comportamento de Steve, que muitas vezes se torna agressivo. Os dois apenas conseguem encontrar um certo equilíbrio quando a vizinha Kyla (Suzanne Clément) entra na vida de ambos. (Canadá, 2014. Colorido, 139 min).

Mais informações sobre o circuito de cinema do MIS podem ser vistas AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)