Nesta segunda-feira, 11, às 19h, a exibição é do filme “A Teta Assustada”, de Claudia Llosa, como parte da Mostra Alain Tanner, com curadoria do Cineclube Invert. A teta assustada é um folclore existente no Peru, que atinge as mulheres estupradas durante a guerra do terrorismo. Seus filhos absorvem a doença através do leite materno, ficando sem alma. É o que ocorre com Fausta (Magaly Solier). A súbita morte de sua mãe faz com que ela tenha que enfrentar seus medos e o segredo que esconde: a existência de uma batata em sua vagina, como forma de se proteger de um possível estupro. (Peru, 2009. Colorido, 95 min)
“O céu sobre os ombros”, de Sérgio Borges, poderá ser visto na terça-feira, 12, também às 19h, como parte do ciclo mensal Catavento, que tem curadoria do Cineclube Catavento. A transexual Everlyn Barbin divide a rotina de profissional de sexo com a vida acadêmica, fez mestrado sobre os diários de um hermafrodita do século XIX e é professora de cursos de sexualidade. O skatista Murari Krishna integra a torcida Galoucura, do Atlético Mineiro, cozinha, trabalha com telemarketing e segue a religião Hare Krishna. Lwei Bakongo é africano, descendente de portugueses e vive às custas da mulher e da mãe, sob a aura de um escritor marginal, que já escreveu vários livros, mas não concluiu nenhum. Os três não se conhecem, têm histórias singulares, mas seus desejos e seus medos se cruzam e se interpenetram, costurando uma narrativa de perguntas e respostas, de posicionamentos distintos e afins, onde a dualidade permanece. O que é real, o que é ficção? (Brasil, 2011. Colorido, 72 min).
Na quinta-feira, 14, às 19h, será exibido o filme “O amor é estranho”, de Ira Sachs, como parte do ciclo Diversidade Sexual, que tem curadoria do Cineclube Purpurina. Um casal que após uma relação de 39 anos decide se casar. Mal regressam da lua de mel, George é despedido da escola católica onde trabalhava, o que fará que ambos fiquem sem meios para continuar a viver na cidade. (EUA, 2014. Colorido, 98 min).
“Pietá”, de Kim Ki-Duk, poderá ser visto na sexta-feira, 15, às 19h, integrando a programação do ciclo Diversidade Cultural:outras linguagens, outros olhares, com curadoria de Adriano de Jesus. Kang-do trabalha cobrando empréstimos devidos a agiotas. Sem família, ele vive um cotidiano brutal e solitário, empregando métodos violentos para extorquir suas vítimas. Tudo muda quando ele é abordado por uma mulher que afirma ser sua mãe. (Coreia do Sul, 2012. Colorido, 104 min).
No sábado, 16, às 16h, será exibido o filme “E agora, aonde vamos?”, de Nadine Labaki. Numa vila do Líbano isolada por minas terrestres, mulheres muçulmanas e cristãs se unem para proteger suas famílias da violência e do sofrimento. Elas inventam todo tipo de estratégia para impedir que seus maridos se enfrentem e gerem mais mortos num lugar marcado pela guerra. Para distrair os homens, elas vão desafiar tabus, chamando um grupo de dançarinas ucranianas para visitar o lugar e servindo biscoitos com maconha numa festa. Mas quando uma morte trágica acontece, elas serão obrigadas a adotar uma tática bem mais radical. (Egito/França/Itália/Líbano, 2011. Colorido, 100 min).
Ainda no sábado, às 19h30, será exibido o filme “O Lobo de Wall Street”, de Martin Scorsese, como parte do ciclo O Cinema do Nosso Tempo, que tem curadoria do crítico de cinema e jornalista Ricardo Pereira e de Gustavo Sousa. O aclamado cineasta Martin Scorsese dirige o filme sobre a história verídica do corretor da bolsa nova-iorquino Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), do sonho americano à ganância empresarial. Belfort passa de ações de pouco valor e dos ideais de justiça para as OPV e uma vida de corrupção, no final dos anos 80. O sucesso excessivo e a sua gigantesca fortuna aos vinte e poucos anos, enquanto fundador da corretora Stratton Oakmont, deram a Belfort o título “O Lobo de Wall Street”.
Mais informações sobre a programação de cinema completa do museu AQUI. As exibições são todas gratuitas e seguidas de debate. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Local:
Museu da Imagem e do Som de Campinas
Palácio dos Azulejos
rua Regente Feijó, 859
Centro