Ao todo, serão 18 encontros, um por semana, mediados pelo psicólogo e sociólogo Flávio Urra, que mantém expectativa positiva, mas, também, reconhece certa resistência da parte de alguns homens: “Eles têm uma certa resistência quando a gente começa a falar da perda de privilégios, que a gente identifica que o homem tem esse privilégio de chegar em casa e ficar no controle remoto, sem precisar fazer nenhuma tarefa doméstica; o privilégio da liberdade sexual, de ganhar maiores salários. Uma série de privilégios que são dados ao homem e que a gente questiona”, falou.
Para o participante Laurindo Cândido de Oliveira, da Coordenadoria de Igualdade Social de Mauá, o curso ajuda a questionar e refletir sobre o papel do homem, de estereótipos historicamente construídos, sobre a compreensão de “que ser homem é bater na mulher, por exemplo, ser inflexível, bater nos filhos, ser violento em casa, e não é isso. Por isso, é uma questão que precisa ser trabalhada urgentemente”.
O educador social João Batista, interessado pelo tema, comemora a iniciativa: “A expectativa era muito grande para que ocorresse, aqui no ABC, um curso que pudesse nos capacitar para a gente poder prestar melhores serviços para a sociedade nessa questão do enfrentamento da violência”.
Também nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que classifica o feminicídio como crime hediondo, quando o assassinato da mulher é motivado pela questão de gênero. Os que incorrerem no crime terão de cumprir pena em regime fechado e podem pegar de 12 a 30 anos de prisão, a depender dos agravantes, caso seja perpetrado contra gestantes ou menores de 14 anos.
Para Flávia Bigai, integrante da Marcha Mundial das Mulheres, além do endurecimento das penas, o projeto é importante para “desnaturalizar” a violência contra a mulher, mas também cobra que a questão não seja tratada apenas como caso de polícia, mas por meio de políticas preventivas, como campanhas de conscientização nas escolas. (RBA)
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