Informações anteriores, da câmara municipal de Paris e da polícia, davam conta de pelo menos um morto e seis feridos em estado grave.
A Presidência francesa informou que o presidente, François Hollande, se dirigiu para o local e convocou uma reunião do gabinete de crise para 15h (horário local). Já no local do atentado, Hollande concedeu uma entrevista coletiva.
Por enquanto, foram identificados três homens que, portando armas automáticas, atacaram os escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo, em Paris.
A redação do jornal satírico, publicado semanalmente, já tinha sido atacada em novembro de 2011, quando um incêndio de origem criminosa destruiu as suas instalações.
Esse incidente ocorreu depois de o jornal publicar um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia após a destituição do presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencidas pelo partido islâmico Ennahda, no qual o profeta Maomé era o “redator principal”.
O presidente francês, François Hollande, qualificou o ataque de hoje contra o jornal satírico francês de “atentado terrorista” de “extrema barbárie” e divulgou um balanço de 11 mortos e quatro feridos em estado crítico.
Hollande, que falava no local do ataque, lamentou as mortes e referiu que “quatro pessoas lutam pela vida” e apelou à “unidade nacional” ante ao “ato terrorista de extrema barbárie”.
O presidente afirmou que a França “sabia que estava sob ameaça, como outros países do mundo” e que nas últimas semanas as autoridades desmantelaram planos de ataques terroristas no país.
Segundo Hollande, essas ameaças existem porque a França é “um país de liberdade”, acrescentando que “ninguém pode pensar que pode agir na França contra os valores da República”. (Agência Brasil)