O esquema de farta verba para o oligopólio midiático brasileiros das famílias que comandam Folha, Globo, Estadão, Band, SBT e Abril está garantido no segundo mandado de Dilma Rousseff (PT).
O governo anunciou que o Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República desde janeiro deste ano, Thomas Traumann, 47 anos, continuará à frente do cargo no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. Thomas Traumann manteve a política da antecessora Helena Chagas e dos governos petistas de distribuir milhões em verbas para o oligopólio midiático brasileiro.
Jornalista pela Universidade Federal do Paraná, Traumann coordenou a assessoria de imprensa do ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, e foi assessor especial da Secom.
Traumann publicou na Época denúncia que acusava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi matéria de capa da edição de 15 de agosto de 2005. E o título era: Lula sabia.
Segundo Concelição Lemes, Traumann é um cavalheiro. Assumiu a chefia da Secom em fevereiro de 2014. Em 12 de março, participou de um almoço, em Brasília, oferecido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão – Abert. Na ocasião, afirmou: “o Poder Executivo está disposto a apoiar a flexibilização do horário da Voz do Brasil“, uma das mais antigas bandeiras da Abert.
Em 2012 foi nomeado porta-voz da Presidência da República, cargo que acumula com a chefia da Secretaria de Comunicação. Antes de entrar no governo, Traumann trabalhou no jornal Folha de S.Paulo e nas revistas Veja e Época. Também dirigiu assessorias de comunicação corporativa de algumas empresas como a FSB Comunicações e a Llorente & Cuenca.
A FSB Comunicações participou da campanha do prefeito Jonas Donizette (PSB) e depois foi contratada por R$ 20 milhões em concorrência que teve denúncia de vereador de Campinas. (AgênciaBrasil/Educação Política/Vi o Mundo)