Uma dela é a exposição “Arte impressa – ação e produção”, que poderá ser vista até o dia 26 de novembro na sala 1, das 9h30 às 17h. Com curadoria do arte-educador Paulo Vergolino e da professora Luise Weiss, a exposição reúne trabalhos e projetos visuais desenvolvidos pelos participantes do grupo de pesquisa “Gravuras, fotografias, livro de artistas e memórias”. No trabalho, os territórios dialogam sobre a presença ou ausência do tempo: vestígios das memórias entrelaçam-se nos encontros e conversas do grupo na construção do universo gráfico do livro, reunindo imagens impressas e a escrita. Entre os artistas estão: Adriana Dias, Danilo Perillo, Del Pilar Sallum, Ivanir Cozeniosque, Ligia Minami, Lívia Diniz, Luciane Kunde Borges, Luise Weiss, Márcia Rosa, Marcio Périgo, Marília Lourenço, Monique Allain, Natália Gregorini, Rafaela Jemmene, Simone Peixoto e Wladimir Vaz.
Ja na sala 2, poderá ser vista a exposição de Mariazinha Boccaletti. Com curadoria do Centro de Memória-Unicamp (CMU), a exposição mostra parte da trajetória de 60 anos daquela que foi uma das modistas mais renomadas de Campinas entre as décadas de 1960 e 1980. A exposição apresenta fotografias e criações de Mariazinha, das quais se destacam os desfiles de moda realizados no Tênis Clube de Campinas e no Clube Semanal de Cultura Artística, os eventos sociais, as noivas, as misses da cidade e também as mulheres que foram eleitas as “dez mais elegantes de Campinas”, vestidas com suas criações.
De acordo com sua biografia, Mariazinha parou de estudar aos 12 anos para aprender corte e costura. Aos 16 anos, já fazia vestidos de baile. Na década de 1950, recebeu o disputado prêmio Agulha de Ouro das mãos do estilista Denner Pamplona de Abreu. Os desfiles que Mariazinha realizava no Tênis Clube e Cultura Artística eram muito disputados. Ela chegava a confeccionar até 70 modelos para essas ocasiões. A exposição poderá ser vista até o dia 29 de novembro. (Carta Campinas com informações de divulgação)