Diante de perguntas como “Quanto tempo a cidade e seus moradores dedicam à arte? Qual lugar a arte ocupa em nosso apressado cotidiano?”, entre outras, nasceu a ideia do projeto que traz consigo a provocação de levar a arte para locais inusitados, longe do conforto das salas de espetáculos, em geral permeadas pelo público padrão, acostumado a consumir atividades culturais.
A partir desse deslocamento da arte de seus espaços tradicionais para o espaço da rua, o projeto propõe a reflexão acerca das fronteiras estabelecidas para o fazer artístico, trazendo experiências de coletivos, companhias e artistas que ousaram experimentar esse risco.
A curadoria do projeto preocupou-se em propor atividades que dialogam com os espaços ocupados, flertando com sua arquitetura, brincando com sua função social, ressignificando seu cotidiano. Além do espaço urbano, o Galpão Múltiplo Uso do Sesc Campinas torna-se uma referência dentro do projeto, que o considera um espaço privilegiado para encontros, reflexões e ações artísticas que remetam ao funcionamento da cidade.
Na programação, estão variadas atividades de artes visuais, circo, dança, música, cinema e vídeo, que se dividem entre locais públicos e o Galpão do Sesc, incluindo três apresentações musicais ligadas ao projeto “Reincorporação Musical dos Homens de Cor”, que conta com a participação do músico e compositor Lívio Tragtenberg e a tradicional banda musical campineira da Corporação dos Homens de Cor.
A programação completa do “Cidade Ocupada” com mais informações pode ser vista AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)