Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) executou, até 30 de abril, 95,5% das ações previstas para o período entre 2011 e 2014 e 84,6% do orçamento destinado. Os números foram apresentados hoje (27) pela ministra do Desenvolvimento Míriam Belchior e fazem parte do décimo Balanço do PAC 2.

Ministra do Desenvolvimento, Miriam Belchior (Centro)
Ministra do Desenvolvimento, Miriam Belchior (Centro)

Os empreendimentos totalizaram R$ 675,8 bilhões em obras concluídas, e o valor executado é 15,9% superior ao do último balanço, quando haviam sido gastos R$ 583 bilhões em obras concluídas. O Ministério do Planejamento informou que a execução global do programa atingiu R$ 871,4 bilhões.

No eixo transportes, foram concluídos R$ 58,9 bilhões em empreendimentos no país. Em 2014, ficaram prontos 3,003 mil quilômetros de obras de rodovias, dos quais 1,413 mil quilômetros foram concessões. No caso das ferrovias, foram concluídos 1,053 mil quilômetros.

No eixo energia, foram aplicados R$ 233,1 bilhões em obras de geração, com entrada de 12.860 megawatts no parque gerador brasileiro.

Da execução global, R$ 285,3 bilhões correspondem ao financiamento habitacional, R$ 231,4 bilhões foram executados por empresas estatais e R$ 168,5 bilhões pelo setor privado. De acordo com os dados divulgados, a execução do PAC 2, somente nos quatro primeiros meses de 2014, alcançou R$ 98 bilhões. O valor é 15% maior que o do mesmo período de 2013.

Energia

Os investimentos em energia desde o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1, criado em 2007, aumentaram a capacidade de geração do país em 32%, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

As obras do eixo energia da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), lançada em 2011, promoveram a entrada de 12,8 mil megawatts (MW) no parque brasileiro, sendo 2,6 mil MW nos quatro primeiros meses de 2014, segundo os números do décimo balanço do programa, divulgado hoje (27) pelo Ministério do Planejamento.

Entre as usinas que entraram em operação, o documento destaca as usinas hidrelétricas de Estreito (1,08 mil MW), entre os estados do Tocantins e do Maranhão; de Mauá (361 MW), no Paraná, Jirau (3,75 mil MW) e Santo Antônio (3,15 MW), ambas no Rio Madeira, em Rondônia, que já estão em operação gerando 2,45 mil MW. Também começaram a funcionar 62 usinas eólicas, com capacidade instalada de 1,7 mil MW, com destaque o início de operação nos primeiros quatro meses do ano de mais parques eólicos no Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Ceará.

No PAC 2 já foram concluídas 35 linhas de transmissão, totalizando 10,2 mil quilômetros de extensão. De acordo com o ministério, mais 39 linhas de transmissão, com 11,2 mil quilômetros de extensão estão em obras, além de 26 subestações de energia. O balanço divulgado nesta sexta-feira informa que 12 leilões do PAC 2 viabilizaram a concessão de 23,8 mil quilômetros de novas linhas de transmissão, com investimento previsto de R$ 26,3 bilhões.

Segundo o balanço, foram concluídos 27 empreendimentos em exploração e produção de petróleo pelo programa, 19 em refino e petroquímica, nove em fertilizantes e gás natural e três em combustíveis renováveis. De acordo com o governo, a Refinaria Abreu e Lima (PE) está com 87% das obras concluídas e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com 71%. Quando entrarem em operação, a capacidade de processamento do país deve aumentar em 395 mil barris por dia. (Agência Brasil)