Caso de doença da vaca louca divulgado é de uma fazenda do Frigorífico Friboi

Frigorífico JBS/Friboi deu explicações aos investidores em ações sobre a suspeita de um caso de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como doença da vaca louca, em uma unidade em Mato Grosso. A empresa enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, no qual diz é o mesmo caso divulgado pelo Ministério da Agricultura na semana passada.

Wesley Batista, Roberto Carlos e Tony Ramos

Para Miguel Gularte, presidente da JBS Mercosul, o caso não deve representar impacto nas exportações brasileiras ou no consumo de carne no mercado interno. De acordo com o Ministério da Agricultura, a suspeita é que se trate de um caso atípico, quando a doença surge de forma esporádica e espontânea, e não está relacionada à ingestão de ração contaminada. Segundo a o ministério, o animal sob suspeita, que tinha idade avançada, foi criado no pasto com sal mineral.

A carne não chegou a entrar no mercado de consumo. A nota da JBS/Friboi afirma que o frigorífico onde foi identificada a suspeita conta com a presença diária de fiscais agropecuários federais. “A rígida fiscalização sanitária e a capacidade técnica da equipe impediu o que o produto chegasse ao consumidor final, garantindo total controle sanitário e ambiental”, diz o texto.

O Ministério da Agricultura fez testes que indicaram a doença. No entanto, aguarda manifestação do laboratório da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra, para confirmação oficial do caso. O ministério iniciou processo de investigação epidemiológica em campo.

A doença da vaca louca é causada por uma proteína chamada príon, que pode ser transmitida a bovinos e caprinos quando alimentados com ração de farinha contendo carne e ossos de animais contaminados. Além de causar a morte dos animais, a EEB pode infectar seres humanos.

No ano passado, após a confirmação de um caso de doença da vaca louca em um animal morto em 2010 em Sertanópolis (PR), vários países suspenderam a compra da carne brasileira, embora também se tratasse de EEB atípica.

A OIE não alterou a classificação de risco do Brasil para a doença, que continua insignificante. Os países que deixaram de comprar carne foram o Japão, a China, o Peru, Líbano; a Coreia do Sul, Arábia Saudita, África do Sul, ilha de Taiwan, a Jordânia e o Chile. (Agência Brasil)

Recent Posts

Mulheres Vivas: Campinas participa de mobilização nacional contra escalada de feminicídios no domingo

(foto fernando frazão - agência brasil) Neste domingo, 7 de dezembro, o Movimento Nacional Mulheres Vivas…

59 seconds ago

Circuito Nova Música volta a Campinas com Paulo Miklos, Papisa, Tori, Ottopapi e a banda local Pré-Sal

(foto maria cau levy - divulgação) O Circuito Nova Música, Novos Caminhos volta a Campinas…

23 hours ago

Calu mistura samba-canção, baião, blues e MPB no show ‘Certas Canções’

(foto nina pires - divulgação) Combinando samba-canção, baião, blues e MPB, a cantora, pianista e…

24 hours ago

Praça de Barão Geraldo recebe a primeira edição do Durval Rock Festival

(foto divulgação) O 1º Durval Rock Festival acontece este sábado, 6 de dezembro das 11h…

24 hours ago

1º Folk Festival terá música e gastronomia no Parque Ecológico de Campinas

(foto reprodução - instagram) A partir desta sexta-feira, 5 de dezembro, até o dia 8,…

1 day ago

Pesquisa de universidade pública descobre potencial herbicida biológico superior ao glifosato

(foto debora barreto - divulgação) Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), universidade pública…

1 day ago