Temas da atualidade como a beleza humana, a relação com o outro e a problemática dos valores universais presentes em nosso cotidiano atravessam o espetáculo cuja história acontece em um povoado distante chamado Ecimól. Nele, a Rainha Norma dá a luz ao seu segundo filho, Henrique. Quando percebe que o pequeno príncipe se torna a cada dia mais feio, decide então jogá-lo do alto do Monte Sdrúbal. O que ela não imaginara é que em uma grande festa dada pela Rainha Simone, sua grande rival, uma grande surpresa lhe aguardara. Henrique sobreviveu à queda e tornou-se um grande artesão.
O cenário foi concebido a partir do conceito da fragmentação, com elementos cênicos construídos com retalhos de madeira. Ele reforça a multiplicidade das faces, das personalidades presentes no texto e destaca o trabalho artesanal, que é a marca de um dos principais personagens da peça, Henrique. O figurino segue a linguagem concebida na dramaturgia do espetáculo, tendo assim uma releitura da idade média, adaptado a características de personalidade e do “tipo” de cada personagem. Coturnos, sapatilhas e devidos adereços completam cada figurino, devidamente pensado com tons e caimentos rústicos, além de desgastes que simbolizam reinos decadentes e antiquados.
O projeto deste espetáculo foi realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Programa de Ação Cultural 2014. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Estapafúrdia (Nem tudo o que reluz é nobreza)
Teatro Commune – Rua da Consolação, 1218 – São Paulo – SP – 11 3476-0792
De 12 de março a 01 de maio, quartas e quintas, às 21h
R$ 30,00 (Inteira) e R$ 15,00 (Meia entrada)
Indicação livre