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X Feverestival apresenta ‘Agda’ e ‘Recusa’ no Teatro Castro Mendes

A semana começa agitada no X Feverestival em Campinas. Nesta segunda-feira, dia 24, “O Casamento do Pequeno Burguês”, da obra do dramaturgo alemão Bertold Brecht, será apresentado no Casarão do Barão, às 20h, pela Turma Zero Dez  de Artes Cênicas da Unicamp. Na montagem do espetáculo que foi apresentado na Semana ‘To Brecht or not to Brecht’, no fim do ano passado, o grupo teve a orientação de Veronica Fabrini e Marcelo Lazzaratto.

Nesta segunda e terça-feira, às 18h30, também ocorrerá a peculiar montagem de “Coelho Branco, Coelho Vermelho” no Teatro Útero de Vênus. O espetáculo, com texto do Iraniano Nassin Soleimanpour, dispensa direção e cenário e requer apenas um ator ou uma atriz diferente a cada apresentação e que não conheçam o texto e não saibam o que se passará em cena. Para o Feverestival foi convidado o ator Moacir Ferraz da Boa Companhia e a atriz Erika Cunha do Grupo Matula Teatro.

No dia 26 de fevereiro, quarta-feira, às 20h, o espetáculo “Agda”, do Grupo Matula Teatro e Boa Companhia será apresentado no Teatro Castro Mendes. Adaptação do conto homônimo de Hilda Hilst, o espetáculo serve-se de elementos de teatro e dança, transitando entre a prosa e a poesia em um delicado jogo de construção e desconstrução de imagens e personagens para contar a história de uma mulher que rompe tabus e provoca a ira da comunidade onde vive.

Fazem parte do espetáculo as atrizes Alice Possaini, Melissa Lopes e Verônica Fabrini. A coordenação do Feverestival (Festival Internacional de Teatro) informou uma novidade para o público: o espetáculo Agda terá entrada franca.

“Recusa”, da Cia Balagan, de São Paulo/SP será apresentado também no Castro Mendes na quinta-feira, dia 27 de fevereiro, às 20h. O coletivo Balagan passou três anos e meio totalmente mergulhado na cultura e costumes do povo indígena para criar Recusa. Dirigida por Maria Thais, também diretora da companhia, a ideia da montagem partiu da notícia da descoberta de dois índios nômades, os últimos da etnia Piripkura.

Encenada por Antonio Salvador e Eduardo Okamoto, a narrativa explora o conceito indígena de que o universo foi criado a partir das diferenças. O espetáculo é narrado, como um canto, por dois olhares e seus múltiplos: dois índios Piripkura; dois heróis ameríndios, Pud e Pudleré, criadores dos seres; um padre que foi engolido por uma onça que resolveu morar dentro de um lugar inesperado; um fazendeiro que matou um índio e o mesmo índio que o matou, por uma cantora que se perde na mata, por Macunaíma e seu irmão, os heróis dos Taurepang, e outros tantos. Os ingressos para a peça custam R$ 20, R$ 10 e R$ 4,00.

No dia 28 de fevereiro, na Praça do Coco, em Barão Geraldo, o show “Nosso Flamenco”, uma fusão entre o Flamenco, a Dança Contemporânea e a Música e Cultura Brasileiras, encerra as atividades do Feverestival. Às 18h, ainda ocorre a apresentação da Nano Trupe, uma união de artistas de diferentes aéreas que têm em comum a paixão pelo circo. Às 19h, ocorrerá uma festa a fantasia no pôr do sol com os Djs Digão, Hugo e M.S. Jay.

A programação completa do Feverestival pode ser vista AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)

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