No contexto do pós-guerra, tradicionalmente um época de devastação e potências negativas, o tema central do texto é justamente a incomunicabilidade humana. Por meio da representação das famílias Smith e Martin, o dramaturgo mostra sua tese sobre a decadência de valores e a hipocrisia das relações na alta sociedade.
Inseridas na estética do Teatro do Absurdo, as peças de Eugène Ionesco criticam os erros humanos e os absurdos do comportamento do ser social. A própria linguagem, nesse contexto de decadência, não poderia mais servir de intercomunicação entre os homens por estar sendo feita de clichês, lugares comuns e frases feitas, desprovidas de sentido autêntico. Sobre essa tese do “esfacelamento” da linguagem convencional, o autor constrói as bases de seu teatro.
Os próprios Smith e os Martin, personagens dessa peça, ” esqueceram-se de falar pois esqueceram-se de pensar, esqueceram o significado da emoção, e por serem desprovidos de paixão eles cessaram de ser, portanto, podem tornar-se qualquer outra pessoa, pois todos são substituíveis uns pelos outros”, disse o próprio autor.
As apresentações ocorrerão em 6, 7 e 8 de dezembro às 20h no Barracão Teatro. Os ingressos são no chapéu e é preciso chegar com antecedência. (Da Rede Carta Campinas com informações de divulgação)
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